Bap cita Corinthians, detona caloteiros e crava: “Flamengo só vende jogador à vista no Brasil” | OneFootball

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Coluna do Fla

·28 Maret 2025

Bap cita Corinthians, detona caloteiros e crava: “Flamengo só vende jogador à vista no Brasil”

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Presidente do Flamengo também critica prática antiga que favorecia o calote no futebol nacional


Luiz Eduardo Baptista (Bap) assumiu a presidência do Flamengo e mudou a forma de negociar jogadores. Agora, o Rubro-Negro só vende atletas sob pagamento à vista ou com garantias bancárias impostas pelo próprio Fla. O mandatário tomou tal medida para evitar que o Mengo seja alvo de calotes nas transações financeiras.

— Eu acho curioso que quando você diz: “Olha, eu não vou vender mais se não for à vista, porque os clubes não honram o que estava combinado”, as pessoas se surpreendem. As pessoas deveriam se surpreender com quem não paga. Você ficaria sócio de alguém que está te devendo R$ 1 mil, R$ 2 mil em uma transação? Comportamento acende uma luz amarela para a gente — contou Bap, em entrevista à Flamengo TV.


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CONTRATO DE TV COMO GARANTIA BANCÁRIA?

Presidente do Mais Querido desde janeiro, Bap citou que uma das garantias que os clubes podem apresentar para negociar com o Flamengo é a cota de direitos de transmissão televisiva. Contudo, o dirigente também aproveitou para criticar o “hábito antigo do futebol brasileiro”, que seria a compra de jogadores sem o cumprimento de obrigações financeiras.

— Eu fiquei surpreso com a reação generalizada nesse sentido, porque basicamente eu disse que agora só vendo se for à vista. Se tiver dúvida, não puder comprar, está tudo bem. Para clube brasileiro, o Flamengo só vai vender se for à vista ou com garantias, como direito de transmissão. Me dá como garantia o seu contrato de direito de transmissão — começou, Bap.

— Por exemplo, se você tinha que receber 10 (milhões) da Globo, por exemplo, e você deve 2 (milhões) para mim, a Globo vai contingenciar 2 (milhões) dos seus 10 (milhões) para me pagar. No dia que você me pagar, ela libera e está tudo certo. Muita gente não quer comprometer estas linhas de crédito futuras com uma dívida passada. É um hábito antigo do futebol brasileiro, de seguir comprando jogadores sem que você cumpra com as tuas obrigações — completou a explicação.

CORINTHIANS SENDO LEMBRADO POR CALOTE

Ainda ao falar sobre o endividamento de clubes brasileiros, Bap fez questão de citar o Corinthians. Isso porque, o dirigente lembrou da dívida que o clube paulista tem com o Cuiabá devido à compra do volante Raniele. Então, a partir da reclamação do presidente cuiabano Cristiano Dresch, o comandante do Fla adotou a postura mais firme nas negociações.

— A maioria dos clubes nos parabenizou, relação boa. Alguns, até por força do que o Flamengo divulgou, começaram a dizer: “Também tem muito tempo que eu não recebo”. Quem me chamou muito a atenção para isso foi o presidente do Cuiabá, que falou do caso do Raniele. Falou: “Eu vendi o atleta porque eu precisava de dinheiro para me reforçar. Eu perdi o atleta e o dinheiro. Acabei sendo penalizado”. Eu me solidarizei, ele foi o primeiro a chamar atenção. Pelo menos, seis presidentes comentaram comigo de maneira espontânea. Outros dois ou três também exteriorizaram que poderia ser o embrião do processo de fair play financeiro — concluiu Bap.

FLAMENGO RÍGIDO NAS TRANSAÇÕES

Com Bap no comando, o Flamengo vendeu Fabrício Bruno ao Cruzeiro à vista. Desse modo, o clube mineiro teve que pagar 7 milhões de euros (R$ 44 milhões) de uma vez aos cofres rubro-negros. Essa, inclusive, é a única venda de atleta do Mengo para o futebol nacional sob a nova gestão.

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