Glorioso 1904
·23 September 2025
Bruno Prata aponta dedo a Rui Costa sobre decisão no Benfica: "Macambúzio"

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·23 September 2025
Bruno Prata considera que Rui Costa, Presidente do Benfica, deveria ter tido outra postura em momento importante do Clube da Luz
Bruno Prata defende que Rui Costa “não soube sequer tirar partida” da contratação de José Mourinho. Num artigo de opinião, o comentador deixa rasgados elogios a José Mourinho - que fez antevisão do embate diante do Rio Ave -, considerando que o técnico do Benfica brindou tudo e todos com a sua excelente capacidade de comunicação.
“Mourinho, como era de esperar, deu uma 'masterclass' de comunicação na sua apresentação e voltou a fazê-lo na promoção do jogo de hoje com o Rio Ave. No primeiro caso, contrastou mesmo com o semblante macambúzio de um Rui Costa que não soube sequer tirar partido de uma contratação que, inevitavelmente, será sempre observada como a melhor jogada eleitoral que podia ter tido”, defendeu Bruno Prata.
“Se dúvidas houvesse, Mourinho mostrou aí que não mudou de pele. E os adversários, os árbitros, os jornalistas e todos aqueles que trabalham com ele mais de perto não tardarão a confirmar que traços de caráter, padrões comportamentais e a forma como se interage com o mundo da bola não se alteram aos 62 anos”, acrescentou Bruno Prata.
“Num Benfica que voltou a gastar como ninguém, que teve cinco treinadores nos últimos quatro anos e que só conquistou quatro (incluindo um título de campeão) dos 20 troféus que disputou neste período, o regresso de um treinador carismático e com o currículo de José Mourinho tinha inevitavelmente de resultar num sentimento de grande sebastianismo”, defende Bruno Prata.
“Ninguém dúvida que continua a ser um treinador capacitado e contemporâneo como poucos, seja na qualidade de treino, na faceta estratégica ou nos 'mind games'. Mas Mourinho não devia aproveitar este seu regresso ao futebol português apenas para lutar pelos títulos de campeão de que já tem saudades. É também uma grande oportunidade, quiçá a derradeira, de contrariar a índole conservadora que a crítica lhe rotulou”, finalizou Bruno Prata, num artigo de opinião no jornal Record.