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·10 Oktober 2025

Carlos Carvalhal: «Nunca tive um jogador de equipa B que me desiludisse»

Gambar artikel:Carlos Carvalhal: «Nunca tive um jogador de equipa B que me desiludisse»

Também ele convidado para o painel do Portugal Football Summit, Carlos Carvalhal dissertou sobre o conhecimento contido especificamente pelos treinadores portugueses. Entre o relato de algumas peripécias ocorridas durante a carreira, o antigo técnico de Besiktas, SC Braga ou Sporting garantiu que nunca um jogador da equipa B o desiludiu.

«Temos um nível muito alto não só de treinadores como de preparadores físicos, fisiologistas, treinadores de guarda-redes. Também porque os treinadores escrevem livros em Portugal, o que não acontece assim tanto em outros países. Temos uma difusão do conhecimento muito grande em Portugal e um nível de competitividade que nos faz crescer», começou por dizer.


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«Nos Descobrimentos, nas caravelas espanholas e italianas também ia sempre um português. Em Inglaterra, tive seis multas num mês e sugeri que algumas ficassem no nome do Johnny Conceição [adjunto]. Era impossível lá. Na escola, um miúdo inglês não pia. Nos dizemos orienta-te. Somos mais desenrascados e sabemos juntar pessoas, o portuga leva todos para almoçar», acrescentou com humor.

«O SC Braga, por exemplo, tinha uma academia de excelência. Entre Vitinha, Roger e Rodrigo Gomes estamos a falar de 75 milhões de euros. As academias ajudam muito e e há uma coisa que sempre reconheci: nunca tive um jogador de equipa B que me desiludisse. Tanto em Braga como no Rio Ave, no Celta de Vigo também, onde potenciámos o Gabri Veiga», garantiu ainda.

«É importante não distingui-los dos outros jogadores. O Diego é um excelente exemplo. Estreou-se na equipa A como titular no Estádio da Luz e não teve um tratamento excecional. Disse-lhe que tinha total confiança nele, tal como disse aos outros», exemplificou.

«O Vítor Frade estava adiantado no tempo 30 anos. Vimos esta questão do Mundial do Clubes, com o Benfica a ter só 15 dias de preparação. Vamos ter cada vez menos tempo para treinar, algo que o Frade já avisava. Quanto menos tempo tivermos, mais teremos de utilizá-lo para fundamentos táticos. Se não tiver isso cimentado, não vamos fazê-lo a jogar de três em três dias. E teremos de mexer o mínimo possível nas pernas dos jogadores, apesar da pressão dos clubes, dando mais descanso», concluiu.

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