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·30 September 2025

Casares comenta profissionalização no São Paulo, mas defende conselheiros: “Não vou abrir mão”

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Julio Casares comentou sobre o processo de profissionalização que tenta implementar no São Paulo desde que assumiu a presidência do clube, em 2021. Apesar de sua intenção, o mandatário tricolor conta em sua gestão com conselheiros exercendo funções importantes no futebol, como Carlos Belmonte, algo que, aparentemente, ele não pretende abrir mão.

Embora conte com Rui Costa como um diretor executivo de futebol, um profissional do mercado, o São Paulo também tem em sua hierarquia o diretor de futebol Carlos Belmonte, que, na prática, figura acima do executivo e é conselheiro do clube, atuando sem remuneração.


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“Se o clube conquistou três títulos chegando em cinco finais em cinco anos, tem mérito. Mas, te garanto que a tendencia hoje é o São Paulo tomar decisões 100% planejadas. Sou presidente, vou sair do São Paulo, mas eu vou prosseguir com minha missão na livre iniciativa privada. Amanhã posso fazer parte do conselho consultivo, mas quem tem que exercer a função é o profissional. Não vou abrir mão do colaborador que tem história no clube”, disse Julio Casares em entrevista à NSports.

Na última segunda-feira, antes da partida contra o Ceará, o presidente do São Paulo, o diretor de futebol Carlos Belmonte, o diretor executivo de futebol Rui Costa e os diretores adjuntos Fernando Chapecó e Nelson Ferreira foram alvo de protestos da principal Organizada do clube, a Torcida Independente. Casares, entretanto, parece satisfeito com o trabalho realizado pela alta cúpula tricolor.

“O diretor institucional é um facilitador, não é um cara que vai interferir de forma amadora. No São Paulo não há o hábito de que quando ganha está tudo certo e quando perde está tudo errado. Tudo é sinal. Estamos no caminho, mas precisamos muito do conselho de administração, que tem indicação de conselheiros, mas tem três membros independentes que vieram do mercado: Ricardo Lacerda, banqueiro, Luiz Lara, grande homem de marketing, e o outro é o nosso Marcelo D’Arienzo, que vem do Grupo Península com muita experiencia em gestão. Essas mentes arejadas juntamente com os colaboradores institucionais nos ajudam muito”, prosseguiu Julio Casares.

Sobre o futuro do São Paulo, a perspectiva não é tão empolgante. Após conquistar títulos no primeiro mandato, Julio Casares agora foca na reestruturação financeira para que o clube volte a competir com as principais potências do futebol brasileiro. É um processo complexo e que requer muita paciência, sobretudo por parte do torcedor, mas extremamente necessário.

“O clube conseguiu de forma competitiva se reconectar com sua torcida ao vencer o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil, que era o único campeonato que ainda não tinha, ganhou a Supercopa e chegou em duas finais em 2022: Paulista e Sul-Americana. Esse legado esportivo existe. Claro que o torcedor quer seguir ganhando, também queremos, mas agora nossa prioridade são dois pilares: a equação de uma organização financeira para que ela fique em queda com garantias de contratos e recebíveis e uma ação estratégica na base, que é o futuro de qualquer clube de futebol”, completou o presidente são-paulino.

Para isso, o Tricolor aposta no FIDC (fundo de investimento em direitos creditórios) lançado há pouco tempo. Nele, investidores podem fazer aportes que se transformam em empréstimo ao clube com taxas de juros menores em comparação com bancos tradicionais. Em troca disso, os cotistas receberão parte das receitas do São Paulo, como venda de atletas, direitos de transmissão, entre outras.

A outra estratégia do São Paulo é um novo fundo, desta vez direcionado às categorias de base, que prevê levantar R$ 250 milhões. O Fundo de Investimento em Participações (FIP) fornecerá repasses ao Tricolor para pagamento de dívidas e melhorias no processo de formação de atletas em Cotia.

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