Ceni admite preocupação com rendimento ofensivo após empates sem gols | OneFootball

O Bahia atuou duas vezes em Pernambuco nos últimos dias e empatou em ambas as ocasiões sem marcar nenhum gol na partida. O caso mais preocupante ocorreu diante do Retrô, nesta última quarta-feira (6), na Arena Pernambuco.

Com menos de 3 mil pessoas na Arena Pernambuco, o Esquadrão encarou o atual vice-lanterna da Série C e não conseguiu sequer marcar um gol em 90 minutos. Após a partida, o técnico Rogério Ceni expressou sua preocupação com o rendimento ofensivo do Bahia.

“Feliz pela classificação, dedicação de todos, mas preocupado com o rendimento, principalmente na parte ofensiva. Não temos sofrido gol nos últimos jogos, mas temos que render um pouquinho mais na parte ofensiva. Mas valorizar a luta de todos, nós temos exemplos de outros times brigando e que sofrem também, mas temos que evoluir na parte ofensiva”.

Bahia teve ‘chutes inofensivos’, afirma Rogério Ceni

Ainda em suas reclamações sobre a parte ofensiva tricolor contra o Retrô, o treinador tricolor afirmou que o Bahia teve chutes inofensivos ao longo da partida. Mesmo que em um volume grande, poucas foram as finalizações que levaram algum perigo.

“A gente teve controle, posse, cruzamentos, mas chutes inofensivos. Jogo mano a mano, marcação individual, vantagem nossa era de quem vinha de trás, realmente a parte de ataque foi bem abaixo, não finalizamos bem. Gramado também um pouco mais alto. Não foi o número de chutes, mas a qualidade não foi ideal”.

O treinador também citou méritos do Retrô na partida, além de reafirmar a necessidade de melhora do próprio Bahia.

“Retrô em construção não apresentou tanto, mas ligação direta, marca pesado. Conseguimos controlar o jogo, mas é um jogo muito físico. Time mais forte fisicamente causa danos, principalmente quanto baixa as linhas, se defende bem. Precisamos evoluir, melhorar, mas em mérito do Retrô em ter conseguido se manter no jogo”.

O próximo jogo do Esquadrão será contra o Fluminense, no sábado (9), na Arena Fonte Nova.