MundoBola Flamengo
·6 September 2025
Com Flamengo protagonista, Brasileirão amplia superioridade no mercado sul-americano

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·6 September 2025
Com destaque para o Flamengo, o Brasileirão reafirmou sua força como principal mercado sul-americano. Relatório divulgado pela Fifa indicou que os clubes brasileiros gastaram R$ 1,3 bilhão em transferências. Um montante cinco vezes superior à soma de todos os outros países da Conmebol.
Os números confirmam um domínio inédito, já que os clubes brasileiros também lideraram as vendas no continente. Entre junho e setembro de 2025, arrecadaram R$ 1,719 bilhão contra R$ 1,34 bilhão dos rivais. A combinação de grandes compras e boas saídas consolida ainda mais o mercado nacional.
Dentro desse cenário, o Flamengo teve participação central ao figurar entre os maiores investidores da janela. O clube foi o segundo que mais gastou, com R$ 277 milhões aplicados em reforços estratégicos. Apenas o Botafogo superou esse valor, liderando a lista com R$ 313,4 milhões em contratações.
Os valores do Flamengo o colocaram acima de outros concorrentes como Palmeiras, Cruzeiro e Bahia. O time paulista investiu R$ 261,2 milhões, enquanto os mineiros chegaram a R$ 105,1 milhões. Já o clube nordestino completou o top-5 de gastos com R$ 63,7 milhões no mercado.
Além do volume total, o Flamengo também se destacou no ranking das maiores transferências do Brasil. Samuel Lino foi a mais cara da janela, custando 22 milhões de euros, aproximadamente R$ 143 milhões. O colombiano Jorge Carrascal também figurou no top-5, contratado por 12 milhões de euros, cerca de R$ 77,5 milhões.
Top-5 contratações da janela
A Sports Value divulgou a versão 2025 de seu estudo sobre Fair Play Financeiro no Brasil. O levantamento simula quais clubes respeitariam regras rígidas de controle semelhantes às praticadas no futebol europeu. Entre os 20 principais times do país, o Flamengo voltou a se destacar como caso de sucesso.
Segundo a consultoria, o rubro-negro combina superávits consistentes, endividamento controlado e gastos proporcionais às receitas. Essa estrutura permite ao clube operar próximo ao limite de 73% recomendado para despesas com futebol. Com arrecadação elevada, o Flamengo mantém folga em relação aos rivais, muitos deles com déficits bilionários.