Glorioso 1904
·15 April 2025
Com polémica no Benfica - Arouca, Vasco Mendonça ‘rasga’ arbitragem: “Longe vão…”

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·15 April 2025
No texto publicado esta terça-feira, Vasco Mendonça foi implacável nas críticas dirigidas ao que aconteceu no passado domingo, 13 de abril, no empate entre o Benfica e o Arouca. O especialista de marketing não poupou nas palavras e escrutinou de forma severa a utilidade do VAR.
Na crónica ‘Selvagem e sentimental’, o Benfiquista começou por recordar os tempos em que a tecnologia era vista com uma esperança no futebol: “Longe vão os tempos em que o VAR era tido por muitos como uma refrescante novidade, talvez a fundamental mudança necessária a um futebol envolto em desconfiança. Os anos passaram e o VAR — ideia esplendorosa se mantida no campo teórico em que devia ter permanecido — conseguiu o desfecho mais provável: acrescentou uma camada de suspeição a um processo já de si pouco fiável”.
De seguida, o Benfiquista apontou que nas questões de arbitragem não podem haver áreas cinzentas. “Por lance de interpretação entenda-se um recurso linguístico utilizado para explicar aos plebeus (nós) que aquilo que estamos a ver não possui características objetivas. Como tal, o lance pode levar a conclusões diametralmente opostas segundo as quais aquilo que para mim é amarelo poderá ser cinzento aos olhos de outra pessoa. Para alguns é a magia do futebol. Eu vejo nisso uma morte lenta”, atirou.
Perante o que foi testemunhado no Estádio da Luz, Vasco Mendonça garante que a credibilidade morreu: “Aqui chegados, há uma conclusão a tirar: o VAR perdeu toda e qualquer réstia de credibilidade para aquilo que falta deste campeonato ou dos próximos. É um instrumento entregue às mesmas suspeições de sempre, alicerçadas num misto de incompetência e protagonismo que se impõe ao jogo jogado. O problema irá agravar-se de forma profunda se as entidades responsáveis não fizerem um esforço profundo para a reabilitação”.
No fim, o especialista de marketing exige mais rigor e respeito para quem assiste a futebol. “Aquilo que fizeram até agora não chega. Em rigor, dispenso ouvir o árbitro falar ao microfone enquanto insulta a minha inteligência. Fazê-lo sob um pretenso manto de coragem é, isso sim, um exercício de maquilhagem. Não nos enganem com essa verdade”, atirou Vasco Mendonça.