Jogada10
·25 November 2025
Conselho do Corinthians adia votação do novo estatuto

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·25 November 2025

O Conselho Deliberativo do Corinthians decidiu adiar a votação do novo estatuto do clube. Em reunião realizada na noite desta segunda-feira (24), no Parque São Jorge, o plenário entendeu que não houve tempo suficiente para analisar o projeto e debater as propostas com associados e torcedores.
Entretanto, uma primeira votação decidiu, por unanimidade, a necessidade de mudanças no estatuto. O Conselho agenderá nova reunião, que ainda sem data definida. Com isso, a assembleia geral de sócios, que iria validar ou não a reforma, ficará para 2026, também sem data definida.
As mudanças propostas atingem pilares essenciais da governança corintiana. O texto em debate inclui, entre outros pontos, a possibilidade de que o clube se torne uma Sociedade Anônima do Futebol, a ampliação dos mandatos para quatro anos, a proibição de contratação de parentes de conselheiros e a reformulação do processo eleitoral, que deixaria de ser por chapas para permitir votos individuais em cada candidato. Outro tema sensível é a inclusão do direito a voto para membros do programa Fiel Torcedor, uma demanda antiga de parte da torcida.

Assembleia de sócios também terá nova data – Foto: Divulgação/Corinthians
Apesar da importância do projeto, o clima é de forte resistência. O texto apresentado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, vem sendo duramente contestado por conselheiros e pelo Conselho de Orientação (Cori). Na última semana passada, o órgão pediu o cancelamento da reunião desta noite. Segundo o órgão, há falhas graves em várias etapas do processo.
Entre as críticas apontadas pelo Cori estão supostas irregularidades no cumprimento do edital, como a ausência de atas das reuniões preparatórias, o não encaminhamento de todas as propostas ao Conselho e a elaboração sigilosa do documento, sem justificativas claras para a inclusão ou rejeição de determinados pontos. O órgão também sustenta que o estatuto vigente não foi respeitado, mencionando, por exemplo, a falta de manifestação formal do próprio Conselho Deliberativo sobre a necessidade de reforma e o não cumprimento do prazo mínimo de 30 dias para convocação da assembleia dos sócios.









































