Fut das Minas
·6 Juli 2025
Copa América Feminina 2025: confira o raio-x da competição

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·6 Juli 2025
Começa essa semana a Copa América Feminina 2025. Antecipada em um dia, de sábado (12) para sexta-feira (11) a edição sediada em Quito, capital do Equador, conta com dez seleções divididas em dois grupos:
Grupo A: Equador, Argentina, Chile, Uruguai e PeruGrupo B: Brasil, Colômbia, Paraguai, Venezuela e Bolívia
Vamos conhecer o momento de cada uma das participantes:
Foto: Reprodução X/Seleção do Equador
Liderado por Eduardo Moscoso, o Equador vive um processo de renovação no seu futebol e este ano quer consolidar seu projeto de futebol feminino. Contando com uma mescla de experiência e juventude de suas jogadoras, a seleção equatoriana quer provar ser capaz de brigar por coisas grandes na modalidade. O Equador realizou oito amistosos somente no ano de 2025, em preparação para o torneio, vencendo quatro deles (El Salvador, Costa Rica e Guatemala). Seu melhor resultado até aqui foi em 2014, quando conquistou a terceira posição na competição.
Foto: Lívia Villas Boas/CBF
As Canarinhas são as maiores vencedoras do torneio na história, oito vezes, e contam com jogadoras nas principais competições de clubes ao redor do mundo, além de ser brasileira a maior artilheira da competição: Cristiane. Pela seleção, o técnico Arthur Elias vem sendo responsável pela renovação do elenco, com destaque para a campanha da medalha de prata conquistada nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, com direito a uma vitória histórica sobre os Estados Unidos, atual líder do ranking mundial. Na preparação para esta Copa América, o Brasil enfrentou cinco amistosos e venceu três deles, com vitórias sobre Estados Unidos e Japão.
Foto: Reprodução Instagram/AFA Selección
A única outra seleção campeã da Copa América além do Brasil, a Argentina também foi vice em três edições (1995, 1998 e 2003). Sob o comando de Germán Portanova e sem sua camisa 10, Dalila Ippolito – que sofreu uma lesão grave e está fora do torneio – a equipe chega desequilibrada, apesar do histórico positivo (trinta vitórias em cinquenta partidas no histórico da competição), em 2025, venceu apenas dois dos seis amistosos de preparação.
Foto: Reprodução X/La Verde FBF
A força boliviana ainda é muito limitada pela falta de estrutura e profissionalização. Embora haja talento e comprometimento, o desenvolvimento segue lento em comparação com outras seleções sul-americanas. A equipe perdeu os cinco amistosos disputados neste ano, contra Peru, Panamá e Chile, e ainda não chegou perto de qualquer resultado satisfatório na competição.
Foto: Reprodução X/ La Roja
Junto com o Brasil, a seleção chilena participou de todas as edições da competição, sendo vice em 1991 e 2018. À frente do Chile, Luis Mena conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago e, agora, vai para seu segundo grande torneio como treinador da seleção. O Chile disputou sete amistosos preparatórios para a Copa América 2025, vencendo três deles: contra Haiti, Catalunha e Bolívia.
Foto: Reprodução Instagram/ Selección Colombia Femenina
A Colômbia chega com sede de vitória. Vice-campeã em três edições (2010, 2014, 2022), inclusive na última, a expectativa é superar suas melhores campanhas com um título inédito. Mas não será fácil: a preparação do time teve apenas duas vitórias, contra Austrália e Coreia do Sul, em sete jogos amistosos disputados neste ano.
Reprodução X/ Albirroja
O Paraguai chega otimista. Seu atual técnico, Fábio Fukumoto, levou a equipe sub-20 ao vice-campeonato da Copa América Feminina da categoria em 2024. Recém-chegado ao elenco principal, Fukumoto realizou quatro amistosos em preparação para esta edição vencendo apenas um deles, contra o Equador.
Foto: Reprodução X/Selección Peru
A seleção feminina do Peru ainda está em fase de reconstrução e desenvolvimento, sob o comando da brasileira Emily Lima. A equipe enfrenta dificuldades nos últimos anos, com resultados modestos e pouca renovação. A base da equipe é formada por jogadoras que atuam no campeonato local, que ainda carece de estrutura profissional. Nos amistosos preparatórios deste ano, venceu somente um, contra Cuba, e perdeu os outros três.
Foto: Reprodução Instagram/Femenino FVF
Desde 2019, a Venezuela vem se estruturando no futebol feminino, ainda sem grandes conquistas, mas com trabalho consistente. Um novo capítulo tático começou com a chegada do técnico Ricardo Belli, brasileiro campeão da Libertadores Feminina com o Palmeiras. A estreia contra o Brasil nesta Copa América marca o reencontro entre Arthur Elias e Belli, que treinavam Corinthians e Palmeiras, respectivamente. A Venezuela chega equilibrada na competição, vencendo dois de seus quatro amistosos-treino, contra Nova Zelândia e Panamá.
Foto: Federação Uruguaia de Futebol
Como a maioria dos elencos femininos sul-americanos, a seleção uruguaia também está em processo de estruturação. Ainda assim, chegou à terceira posição na Copa América de 2006 e conta com algumas jogadoras que atuam fora do país, como Belén Aquino, o principal nome do ataque do Internacional. Para esta edição, as uruguaias jogaram quatro amistosos, vencendo dois deles, ambos contra o Paraguai.
A estreia, após a mudança de data, acontece na sexta-feira, dia 11 de julho, às 21h (horário de Brasília), no Estádio Independiente del Valle, em Quito, entre Equador e Uruguai. Depois disso, os jogos seguem a tabela: