Despedida pintada de azul e branco | OneFootball

A época para o FC Porto na Liga Portugal Betclic já vai longa (e com muitos momentos abaixo do esperado), mas terminou com uma vitória diante do Nacional por 3-0. Ainda assim, sublinhe-se, os azuis e brancos vão contar com poucos dias de descanso, pois já se encontram a olhar para a preparação do Mundial de Clubes, que começará em junho.

Em relação ao duelo com o Boavista, Martín Anselmi mudou duas peças, uma vez que apostou em Martim Fernandes e Pepê nos lugares que pertenceram a Nehuén Pérez e Stephen Eustáquio. Do outro lado, Tiago Margarido decidiu colocar José Gomes, André Sousa, Matheus Dias e Rúben Macedo para substituir Daniel Penha, Chiheb Labidi, Fuki Yamada e Arvian Appiah no onze inicial escalado.

Saber marcar e defender

Altura das despedidas. Pelo menos até ao Mundial de Clubes. O FC Porto encarou este encontro com o terceiro lugar do campeonato praticamente garantido (seria necessário um autêntico 'milagre' para que tal não acontecesse) e o início da partida demonstrou isso mesmo perante uma equipa que também já tinha atingido os seus objetivos - a manutenção na I Liga.

Numa das primeiras jogadas do embate, Martim Fernandes cruzou para o segundo poste e Francisco Moura cabeceou para o 1-0. Tudo simples, tudo fácil. Seria difícil pedir uma entrada melhor à turma da casa, que contou com o apoio de uma plateia a 'meio gás' - bom ambiente, ainda assim.

Ora, esse início podia ter ganho outro tipo de contornos aos 12 minutos, altura em que o Nacional teve direito a uma grande penalidade, após falta de Fábio Vieira. O grande problema para os insulares? Diogo Costa. O guarda-redes português voltou a demonstrar o porquê de ser um dos melhores do mundo ao travar o penálti de Joel Tagueu.

A partir daqui, o ritmo baixou ligeiramente e contou com um fluxo de jogo constante. Os azuis e brancos tentavam ter o controlo da posse de bola, enquanto o Nacional aproveitava alguns pequenos erros para desenhar contra-ataques rápidos nas costas da defesa contrária. Algumas oportunidades de perigo (Diogo Costa ainda efetuou outra grande defesa), mas nenhuma alteração no marcador até ao intervalo.

Foram pacientes

Tiago Margarido não estava satisfeito com o que tinha visto e recorreu ao banco de suplentes para efetuar duas alterações na vinda dos balneários. Um treinador ambicioso e sempre na procura pelo empate na casa do terceiro classificado, que procurava terminar o campeonato da melhor forma: a vencer perante os seus adeptos.

Esse crescimento insular deixou os adeptos portistas intranquilos. Um reflexo do que foi toda esta temporada que começou com Vítor Bruno e terminou com Martín Anselmi no banco de suplentes. Aos poucos, a contestação subiu de tom, seja em perdas de bola ou passes para trás para começar a construção ofensiva.

Ainda assim, não impediu que os portistas chegassem ao 2-0, agora com Samu no centro das atenções. O avançado espanhol ganhou na velocidade aos seus adversários, mas acabou por ser travado em falta por Zé Vítor, que levou segundo amarelo, após cometer grande penalidade. Chamado à responsabilidade, o camisola 'nove' não tremeu e enganou o guarda-redes para o 2-0.

Até ao apito final, nota para mais um golo de Rodrigo Mora, que tem feito um final de temporada espetacular: 3-0 foi o resultado final. Para uns, algumas semanas de férias. Para outros, alguns dias de férias antes de disputarem o Mundial de Clubes em junho. A Liga Portugal Betclic regressa dentro de alguns meses!