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·22 September 2025

Do gatilho ao afago. Botafogo revive 2023 e 2024 em três dias

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Três dias foram suficientes para o Botafogo bater nas portas do inferno e, em seguida, revisitar o paraíso. Em 72 horas, o Glorioso flertou com o pior de 2023 e o melhor de 2024. A derrapada que precede o desastre esportivo e a redenção histórica marcaram os momentos mais recentes no universo preto e branco. Na análise fria, quatro pontos em seis disputados, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. No contexto que engloba emoções, muitos gatilhos e um afago ao fim das duas jornadas consecutivas no Colosso do Subúrbio.

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O Alvinegro chegou a colocar os pés no purgatório com o empate diante do Mirassol, no Niltão, na quarta-feira (17). Antes de tudo, em hipótese alguma, o Botafogo pode empatar com o time do interior paulista. Não importa se o adversário é a sensação do Brasileirão ou um mero coadjuvante. Inadmissível. Com um 3 a 0 que vira um 3 a 3 em 15 minutos, o cenário torna-se ainda pior. O Glorioso poderia levar o 4 a 3 e repetir um trauma que estava devidamente enterrado. A sorte é que houve um impedimento observado pelo VAR. Ficou um clima de velório na Zona Norte.


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Em novembro de 2023, o Palmeiras conseguiu esta virada inacreditável, no mesmo Engenho de Dentro. Mas era o time dominante no futebol brasileiro e passou o segundo tempo com um a mais depois da expulsão de Adryelson. Perder para o Mirassol da mesma forma, baixando os braços no segundo tempo, seria como abrir as portas da escuridão e convidá-la para se hospedar novamente no clube. Abriria, de fato, uma crise sem precedentes na era SAF e deixaria o time alijado na briga pelo G4. Esta luta serve de consolo para fechar um 2025 repleto de presepadas.

Botafogo e Mineiro voltam ao Monumental

No sábado passado (20), no entanto, o Botafogo se reencontrou com o dia 30 de novembro de 2024, data que vários botafoguenses eternizaram em livros, memórias, vídeos, áudios e tatuagens. Inspirado na solada de Gregore no rosto de Vera, Chris Ramos, ao fim do primeiro tempo, desferiu uma cotovelada cinematográfica em Igor Gomes e deixou o Mais Tradicional com dez em campo diante do Mineiro, no Nilton Santos. O time carijó era melhor na partida e já tinha criado duas chances claras para sair ao intervalo em vantagem.

O Galo, no entanto, entrou em pânico ao perceber que tinha vantagem numérica em campo. O déjà vu do 3 a 1 da final da Copa Libertadores bateu tão forte que os visitantes levaram um gol, permitiram ao Botafogo chegadas mais perigosas e saíram derrotados por 1 a 0, resultado que desencadeou uma onda de protestos na Massa. Com a bola nos pés, o Mineiro não criou mais nada. Uma equipe acéfala na criação.

Além de reforçar os memes e as provocações futebolísticas, o Botafogo, por sua vez, trouxe um momento de alívio necessário aos escolhidos. Assim como 2024 elimina o trágico 2023, a vitória do fim de semana, em contexto de adversidade, quita o débito pelo tropeço diante do Mirassol. No entanto, o Glorioso do técnico Davide Ancelotti precisa ser um pouco mais regular e ter continuidade, como pregou o capitão Marlon Freitas. Afinal, as oscilações não são traços característicos de um time que conquistou a América e o Brasil em um único ano.

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