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·20 Maret 2025

Dorival diz que presidente da Conmebol foi ‘infeliz’ e faz pedido no combate ao racismo

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Às vésperas do confronto diante da Colômbia, pelas Eliminatórias, o técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, reprovou a frase polêmica dita pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Em entrevista coletiva desta quarta-feira (19), o treinador levantou a bandeira da necessidade de um maior esforço na luta contra o racismo.

Na última segunda-feira (17), em evento que marcou o sorteio dos grupos da Libertadores, o mandatário da entidade sul-americana respondeu sobre o futuro dos torneios no continente com uma suposta “saída” de clubes brasileiros em decorrência da inércia da Confederação no tocante aos frequentes episódios de injúria racial.


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“Isso seria como Tarzan sem Chita. Impossível”, disse Domínguez, referindo-se ao histórico personagem das selvas e sua inseparável chimpanzé.

A frase ganhou repercussão altamente negativa, já que inevitavelmente se interpretou como uma comparação de brasileiros a macacos. Apesar da nota oficial em que se desculpa pela declaração e afirma que não teve a intenção de ofender, Domínguez não escapou das críticas.

Dorival e CBF em alinhamento

Desse modo, Dorival definiu a frase do cartola como “infeliz” e pediu uma maior dedicação no combate contra o crime racial em jogos chancelados pela Conmebol.

“De uma maneira geral, foi uma declaração muito infeliz do presidente. Mas ele próprio se retratou depois. O que eu gostaria de ver seria a união das Confederações e da Conmebol para que possamos punior realmente, de uma maneira direta, todos aqueles que infrinjam as leis e ousem atacar seus semelhantes”, afirmou o comandante da Canarinho.

“Isso, aliás, é uma decisão de toda a nossa sociedade de um modo geral, e precisamos estar mais juntos e próximos, sempre cobrando as autoridades a todo momento para uma tomada de posição definitiva”, acrescentou.

Até porque nós, da CBF, todos que aqui estamos, sempre fizemos atividades internas justamente visando o conhecimento de tudo o que acontece por situações como essa, e nós lutamos para que possamos ajudar a impedir toda e qualquer decisão a se tomar. Qualquer tipo de situação que envolva desrespeito a seres humanos tem que ser punida com o rigor da lei. É tudo o que queremos que aconteça”, concluiu.

Além disso, a declaração de Alejandro Domínguez causou indignação à CBF, que boicotou o evento ao não enviar representantes para o sorteio dos grupos tanto da Libertadores quanto da Sul-Americana.

Brasil e Colômbia se enfrentam nesta quinta-feira (20), no Mané Garrincha, em Brasília, pela 13ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial.

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