Duarte Gomes e o lance polémico no FC Porto-Benfica: «Aqui o VAR nunca pode intervir» | OneFootball

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·17 Oktober 2025

Duarte Gomes e o lance polémico no FC Porto-Benfica: «Aqui o VAR nunca pode intervir»

Gambar artikel:Duarte Gomes e o lance polémico no FC Porto-Benfica: «Aqui o VAR nunca pode intervir»

O diretor da arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Duarte Gomes, analisou o lance polémico entre António Silva e Deniz Gul, já perto do final do jogo que opôs o FC Porto e o Benfica (0-0).

«Há quem diga que é penálti porque o agarrão pode ser suficiente. Os árbitros e o VAR têm orientações muito claras da nossa parte e que assumimos, dadas aos clubes e à imprensa. As instruções são para punir infrações claras e óbvias. Aqui o VAR nunca pode intervir porque não é absolutamente evidente que o árbitro errou em campo. Quando não há evidência, não queremos uma intervenção. Intervenção é paraquedas, só abre quando é óbvio e este não é», começou por referir, no programa Livre Arbítrio do Canal 11.


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«De facto, há um esticar de camisola. Há um desequilíbrio, perturbação, mas no movimento de marcação. É muito comum o uso das mãos quase no limite da lei. Mesmo no universo de pessoas razoáveis, é um lance que gera dúvidas e por isso não queremos punição. O futebol não quer faltas e faltinhas, queremos à inglesa, que se deixe jogar. Neste tipo de lance, para que fique claro, na dúvida é para não punir», afirmou o dirigente.

O antigo árbitro reforçou ainda que a consistência nas decisões e o critério de intervenção do VAR são os maiores desafios da arbitragem atual.

«O lance é mesmo muito cinzento e há pequenos fatores que podem justificar a falta. Se o árbitro tivesse assinalado penálti neste lance também não queríamos intervenção porque não era claro que tinha errado. Por serem dúbios, inserem-se na não punição. Vale também para empurrões, carregar, queremos que prevaleça o jogo fluido e não a infração. Sabendo que muita vezes vamos errar, mas a consistência em campo e o momento da linha de intervenção do VAR são as maiores dificuldades da arbitragem mundial», concluiu.

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