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·6 September 2025
Em fim de jogo maluco, Athletico marca duas vezes, sofre um anulado e bate o Botafogo

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Vitória do Athletico depois de final maluco na Arena Nicnet. Mesmo fora de casa, contra o Botafogo, o Furacão começou em cima e largou em vantagem cedo, com gol de pênalti. O clube paranaense, porém, não segurou o resultado por muito tempo e, nos 45 minutos finais, tomou o empate, em outro gol de pênalti. No fim do jogo, o Athletico ficou com um a menos, mas foi guerreiro e marcou o segundo gol, só que, rapidamente, sofreu o empate, em gol que foi anulado posteriormente. A vitória era por 2 a 1, mas o terceiro veio ainda mais tarde, para sacramentar de vez o triunfo. 3 a 1.
O Athletico encosta no G4. O clube agora é o sexto colocado com 36 pontos. Por outro lado, o Botafogo é o 16º com 28 somados.
Foi um primeiro tempo equilibrado. Com a posse de bola dividida e chances iguais para ambos os lados, Botafogo e Athletico se estudaram no primeiro tempo em Ribeirão Preto. Porém, um lado não demorou muito a largar em vantagem, e foi o clube visitante.
Mesmo com o Pantera tentando o gol, com Leandro Maciel logo no começo, foi o Furacão que chegou ao seu objetivo aos 12 minutos. Viveros invadiu a área para ter uma boa chance, dividiu com Carlos Eduardo e sofreu pênalti. O mesmo Viveros bateu de perna direita, deslocou o goleiro Victor Souza e abriu o placar.
Acontece que, na sequência, o confronto ficou truncado por algum tempo, até que o Athletico voltou a oferecer perigo. Aos 32 minutos, Viveros subiu alto na área e escorou o cruzamento, para Leozinho, que vinha de trás, soltar chute forte e dar trabalho para Victor Souza, que desviou para escanteio.
Passado algum tempo, mais perigo pelo lado paranaense. Instantes antes dos acréscimos serem revelados, Mendoza tabelou com Zapelli, levou a bola com liberdade pelo meio e arriscou colocado de perna direita, mas a bola passou com muito perigo e saiu em tiro de meta.
Foi no tempo adicional que o clube paulista chegou com certo perigo contra o CAP. Jefferson Nem escapou pela ponta e levantou bola perigosa na área, onde Carlos Eduardo ganhou da defesa no alto e testou, mas Santos fez boa defesa e evitou o empate.
A desvantagem no marcador fez com que o Pantera saísse para o ataque em busca do empate, mas a produção ofensiva não era o forte e as tentativas foram escassas. Com um minuto, Edson subiu na área e completou o escanteio de cabeça, mas parou em Santos.
Quem seguiu no ataque, porém, foi o Furacão. Aos 15, Mendoza cobrou escanteio curto para Esquivel e o lateral não demorou muito tempo a levantar a bola na área. Patrick subiu para desviar primeiro e Benavídez completou de cabeça, mas parou na boa defesa de Victor Souza.
Por mais que parecesse improvável, o Botafogo chegou ao empate. E foi da mesma forma que o gol adversário: de pênalti. Carlos Terán perdeu o tempo da bola e cometeu pênalti em Jefferson Nem. Na cobrança, Marquinho bateu rasteiro no canto esquerdo, deslocou Santos e deixou tudo igual na Arena Nicnet.
Com o controle da posse, o Athletico tentou ir atrás do gol e chegou a assustar, mas sem sucesso. Em contrapartida, com a expulsão de Terán no final, por matar o ataque de Jefferson Nem, o clube ficou fragilizado, mas se segurou e resistiu até o fim do jogo sem sofrer gols.
Quando tudo parecia caminhar para um empate, o Furacão castigou os mandantes. Já nos acréscimos do jogo, Santos cobrou tiro de meta, Julimar dominou no meio e ligou Luiz Fernando na direita. O ponta invadiu a área com espaço e bateu cruzado rasteiro, para mandar a bola na bochecha das redes.
Mas o futebol é de fato imprevisível. Dois minutos depois, deu Pantera. Depois de cobrança de escanteio, Marquinho aproveitou a posse da bola na entrada e arriscou chute cruzado. A bola passou por toda a marcação paranaense sem desviar em ninguém e superou Santos. Após longa análise do VAR, o gol foi anulado por impedimento de Carlos Eduardo, que participou da jogada.
E ainda teve tempo para o terceiro do CAP, e um belo gol. Dudu escapou sozinho pela direita, pasosu com categoria por dois marcadores e invadiu a área. Ele passou por mais um zagueiro e encheu o pé para o fundo das redes. 3 a 1.