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·24 September 2025

Entenda por que Andrés Sanchez participou de reunião do Corinthians com a Caixa

Gambar artikel:Entenda por que Andrés Sanchez participou de reunião do Corinthians com a Caixa

A reunião da diretoria do Corinthians com executivos da Caixa Econômica Federal, na última segunda-feira, teve a participação do ex-presidente do clube alvinegro, Andrés Sanchez.

O clube se reuniu com a Caixa para demonstrar desejo de renegociar a taxa de juros pelo financiamento da Neo Química Arena. No entanto, a presença de Andrés Sanchez repercutiu mal entre a torcida, gerando críticas ao presidente Osmar Stabile.


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(Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

Por que Andrés participou da reunião?

A Gazeta Esportiva apurou por qual motivo Andrés Sanchez participou da reunião. Há dois motivos que ajudam a explicar a presença do ex-dirigente no encontro.

O primeiro e principal deles foi um pedido de representantes da Caixa. Conforme informações obtidas pela reportagem, pessoas ligadas à instituição financeira, que participam das negociações, solicitaram a presença de Andrés, uma vez que ele esteve presente nas conversas desde o início e nutre boa relação com o banco estatal.

Ele é visto por essas pessoas, portanto, como uma figura de confiança para tratar sobre o assunto.

Além disso, Andrés diz nos bastidores que não tem intenção de participar da política do Corinthians ou ocupar qualquer cargo na diretoria do clube. Ele, no entanto, não negará ajuda. Neste caso, como ele foi convidado por Stabile, aceitou participar da reunião.

Stabile em encruzilhada

A situação, segundo apurou a reportagem, deixou Osmar Stabile em uma encruzilhada. O presidente inicialmente não planejava a presença de Andrés, mas o pedido por sua participação o colocou em uma situação difícil.

Como Stabile gostaria de dar andamento ao caso e poderia encontrar dificuldades de avançar na renegociação sem atender a solicitação, ele cedeu, embora estivesse ciente de que a presença do antigo presidente lhe renderia rejeição da torcida e pressão interna.

Nesta quarta-feira, por exemplo, líderes da Gaviões da Fiel foram ao Parque São Jorge para pedir explicações ao presidente, mas Stabile não estava no local. Ele, porém, ligou para os torcedores uniformizados e agendou um encontro para esta quinta.

Investigado pelo MP

Um dos motivos que levam Andrés a ter tamanha rejeição da torcida é o fato dele estar sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suposto uso indevido de cartões corporativos do Corinthians. O caso também é apurado internamente, pela Comissão de Justiça do clube.

No início do mês de julho, Andrés admitiu ter utilizado o cartão de forma indevida para pagamento de despesas pessoais em Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, no fim de seu último mandato, em 2020.

Dias após a revelação dos gastos, ele ressarciu o Corinthians com juros e correção monetária. Isso, porém, não livrou o ex-presidente de responder a um processo disciplinar na Comissão de Ética e Disciplina do clube. Os torcedores pedem punições e até a expulsão de Andrés.

Entenda a negociação

O Corinthians entende que o acordo vigente com a Caixa é prejudicial ao clube em virtude da alta taxa de juros. Por isso, o Timão tenta reduzir a taxa praticamente pela metade.

O contrato atual adota a taxa Selic+2%, totalizando quase 18%. O Corinthians quer alterar o vínculo para o modelo atrelado ao IPCA (Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo), o que reduziria os números para 9%.

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(Foto: Evander Portilho/Agência Corinthians)

Dívida milionária

Atualmente, a dívida do Corinthians pela construção da Neo Química Arena está estimada em R$ 675 milhões.

A pendência já superou R$ 700 milhões, mas caiu graças à ‘vaquinha’ instaurada pela Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube. O projeto já arrecadou mais de R$ 40 milhões.

Recentemente, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Romeu Tuma Júnior, causou polêmica ao sugerir, em entrevista coletiva, que o time suspendesse os repasses enquanto não houvesse acordo com a Caixa. A gestão Osmar Stabile, porém, não pretende adotar nenhuma medida sem anuência da instituição financeira.

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