Zerozero
·14 September 2025
Entrada em falso na primeira <i>cena</i> das pentacampeãs

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·14 September 2025
Será este o indicador de que uma Liga BPI mais equilibrada se avizinha? A primeira cena da peça «2025/26» começa com um escorregão da turma pentacampeã... em casa. O Benfica teve mais bola, dominou grande parte do jogo, mas voltou a ser perdulário na frente e acabou por empatar a zeros frente ao Racing Power.
Os primeiros 20 minutos foram de absoluto domínio encarnado. O Benfica entrou melhor na partida e quis, desde cedo, mostrar ao que vinha. Ditou os ritmos do encontro com Cameirão e Gasper na sala de máquinas e foi sempre muito vertical no ataque ao espaço com Martin-Prieto, Diana Silva e Nycole.
Lúcia Alves e Catarina Amado associaram-se muito bem do lado direito - ataques passaram quase todos por ali. O Racing Power tentou sair em contra-ofensivas, mas sem grande sucesso.
Antes da partida, antevia-se um jogo difícil para as pentacampeãs e a primeira metade demonstrou isso mesmo. Apesar de ter mais bola, mais oportunidades de golo e um claro controlo da partida, o Benfica não conseguiu desatar o nó. O Racing Power defendeu em 5-4-1 e mostrou-se confortável nesse sistema, mesmo sem bola e com poucos vislumbres ofensivos.
As águias souberam lidar com esses raros momentos, mas continuaram pouco assertivas no último terço. O lado direito da turma de Ivan Baptista continuou a dar muito trabalho à defensiva forasteira com as combinações de Lúcia Alves e Catarina Amado - Nycole aproveitou o espaço concedido entre as linhas adversárias naquela zona -, mas faltou sempre o último momento. Martin-Prieto bem tentou, mas Bihina disse «presente» em todos os lances.
O resultado seguiu em aberto e, no final dos primeiros 20 minutos do segundo tempo, a toada do jogo mantinha-se - Benfica mais dominador, com bola e mais situações de perigo -, mas o mais difícil continuava por fazer: ultrapassar Bihina. Os nervos encarnados foram aumentando à medida que o relógio andava e Ivan Baptista tentou mexer com o jogo fazendo entrar Carolina Tristão, Engsvik e Moller.
O Racing Power continuou atento a possíveis saídas rápidas e erros do Benfica e foi crescendo na partida face ao nervosismo das jogadoras da casa.
A segunda parte fica marcada, acima de tudo, por isso mesmo: o nervosismo e precipitação das encarnadas. O Benfica teve mais bola, criou mais situações de perigo, mas perdeu-se nos últimos 25 minutos. Bihina foi imperial nos 'desesperados' e excessivos cruzamentos tentados pelas águias e segurou o Racing Power até ao final dos 90 minutos.
A formação orientada hoje por Hugo Silva mostrou-se sempre muito confortável a defender - controlar o jogo sem bola - e a tentar a sua sorte através de contra-ataques. A Liga BPI começa com um empate a zeros e com a formação pentacampeã a escorregar em casa. Que seja um indicador de um campeonato mais equilibrada e competitivo até ao fim.
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