Escorregões nos descontos e com vantagem dupla: o padrão que se vem impondo no Benfica | OneFootball

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·10 November 2025

Escorregões nos descontos e com vantagem dupla: o padrão que se vem impondo no Benfica

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O empate frente ao Casa Pia voltou a expor um padrão que se tem tornado demasiado familiar no Estádio da Luz. O Benfica, que já viu pontos escaparem nos descontos contra Santa Clara e Rio Ave, voltou a ceder a vantagem nos instantes finais, desta vez permitindo que Renato Nhaga, aos 90’+1, fizesse o seu primeiro golo como profissional e gelasse o ambiente na Luz.

 A equipa de José Mourinho somou assim o quarto empate em onze jornadas, algo que não acontecia desde 2008/09, altura em que as águias eram treinadas por Quique Flores


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Agora, em 2025, um problema que começou com Bruno Lage, e que parecia ter sido resolvido com José Mourinho, voltou assim a vir ao de cima e a mostrar as fragilidades deste Benfica, que teme em repetir padrões, sem que se perceba verdadeiramente a razão por detrás dos acontecimentos. 

Mourinho já deixou cair seis pontos

Os números podem, no entanto, ajudar a contextualizar o momento. Na Liga, o Benfica ocupa o 3.º lugar com 25 pontos, o seu registo mais baixo à 11.ª jornada das últimas quatro temporadas. Um registo que começou com Bruno Lage, mas que, entretanto, já viu Mourinho perder seis pontos para o campeonato desde que chegou ao comando técnico do clube. 

Contudo, e apesar de ainda não ter sofrido nenhuma derrota no campeonato, a equipa do Benfica exibe um problema que se vem repetindo: a incapacidade de controlar, nos minutos finais, a vantagem. Repetitivos casos de erros fatais que conduzem a equipa ao fracasso em fases terminais dos encontros. Como se o jogo nunca estivesse realmente fechado ou controlado por parte do Benfica. Isto no próprio Estádio da Luz, que torna o fenómeno ainda mais peculiar. 

É a primeira vez em 90 anos que o Benfica desperdiça duas vantagens de dois golos no Estádio da Luz na mesma época (2-2 com o Casa Pia e 2-3 frente ao Qarabag). É um dado histórico que sublinha a dimensão do problema e que revela que não se tratam apenas de pequenas falhas e distrações pontuais. É uma tendência que se tem instalado e que revela alguns problemas.

A equipa mostra qualidade para construir vantagens, mas ainda não encontrou forma de as proteger. Já no último encontro da Liga dos Campeões, o conjunto de José Mourinho também havia mostrado uma superioridade notória relativamente ao Leverkusen, mas não soube materializá-la. Parece existir sempre um passe que não entra, um remate que sai ligeiramente ao lado ou uma bola que se perde em zona proibida. Tem faltado sempre algo a este Benfica

Cabe ao conjunto encarnado encontrar essa peça em falta e tentar lutar contra estes padrões que se vêm registando e que não favorecem, em nada, o panorama atual do clube. 

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