Especialista português analisa Mohamed Amoura, alvo do Benfica: "Não sendo um prodígio..." | OneFootball

Mohamed Amoura foi o nome mais recente apontado ao Benfica. O internacional argelino joga no Wolfsburgo, da Alemanha, e é um dos alvos dos encarnados para reforçar a frente de ataque, principalmente as alas. Rui Malheiro, olheiro do jornal Record, analisou o jogador ao detalhe e como este encaixaria no modelo de jogo de Bruno Lage.

O avançado argelino realizou a primeira época no Wolfsburgo, da Alemanha, que desembolsou cerca de 17,75 milhões de euros pela totalidade do passe do jogador. Antes disso, Mohamed Amoura foi o grande destaque do Union Saint Gilloise e, curiosamente, foi substituido por Franjo Ivanovic, o novo jogador do Benfica. Pelo emblema belga, marcou 21 golos e fez sete assistênicas na temporada 23/24.

"Unidade móvel de ataque, capaz de atuar como falsa referência ofensiva, segundo-avançado ou a partir das alas, com maior incisividade, ao ser destro, a sair da esquerda para o meio, oferece um conjunto de soluções que pode ser muito interessante para Bruno Lage, ainda por cima tratando-se de uma unidade mais forte na metamorfose da transição ofensiva em contra-ataque e ataques rápidos, como o técnico dos encarnados aprecia, do que em ataque posicional", escreveu Rui Malheiro.

O negócio de Mohamed Amoura está dependente de uma possível saída de Akturkoglu: "À primeira vista, poderá ser visto como a principal opção para jogar a partir do corredor esquerdo, tendo em conta a mais do que previsível saída de Kerem Aktürkoglu, partilhando com o turco a velocidade, aceleração e mobilidade que consegue aliar à contundência para atacar a profundidade e a argúcia na desmarcação que lhe permite surgir em zonas de finalização com grande facilidade e instinto goleador".

"Não sendo um prodígio no capítulo técnico e do drible, apesar de arriscar no último aspeto, sabe arcar ações de condução e de desequilíbrio, como também tem vindo a melhorar os argumentos para oferecer situações de finalização aos colegas de equipa, até pela forma como consegue assaltar o espaço entre a linha defensiva e média dos rivais, algo que poderá ainda burilar. Contudo, a sua presença no plantel permite-lhe encaixar, sempre que necessário, na dupla da frente, em caso de ausências ou da necessidade de gerir a condição de Ivanovic e de Pavlidis, o que subalterniza o papel de Henrique Araújo", concluiu a análise.