Estrela passa por Famalicão como um ciclone | OneFootball

Bastou apenas uma jornada para termos mais um ciclone a atingir a equipa do FC Famalicão. Desta vez foi o Estrela da Amadora a mostrar que, em Famalicão, não perde — sejam os presidentes “dragões de ouro”, peritos em fenómenos climatéricos, ou não.

A equipa de João Nuno, um treinador de enorme competência que se está a afirmar agora na 1.ª Liga como um dos jovens técnicos portugueses com mais qualidade, chegou a Famalicão e aplicou chapa 3 à equipa da casa. Mesmo cometendo dois erros que resultaram em dois golos sofridos, o Estrela nunca virou a cara à luta e saiu com os três pontos.

Nunca o Estrela tinha marcado três golos em Famalicão para o campeonato, nem vencia naquele estádio desde a época 1993/94.

Lamentável foi ver o presidente do Famalicão que, na jornada anterior, se queixou de um penálti bem assinalado na Luz – decisão que teve parecer favorável até de ex-árbitros habitualmente críticos do Benfica – agora optar pelo silêncio absoluto perante as sucessivas simulações dos seus jogadores, numa tentativa clara de sacar um penálti. Devem ter sido apenas pequenas brisas a passar naquele momento, suficientes para provocar quedas repentinas.

Ainda tentaram resolver a situação com nove minutos de compensação, num jogo sem paragens prolongadas que o justificassem. Mas a tempestade Estrela passou por Famalicão e deixou a equipa da casa sem os três pontos.

Por vezes, tentar aproveitar o Benfica para criar ruído e alimentar a cartilha do FC Porto sai caro. O resultado foi simples: mais três pontos perdidos, e esperemos que não fique por aqui.

Já o tinha dito na semana passada e volto a repetir: uma equipa que, frente ao FC Porto, praticamente não faz faltas e contra o Benfica atinge números elevados ainda antes de completar uma parte; uma equipa que não remata à baliza, está sempre mais perto de não ganhar jogos.

Na segunda volta, talvez seja boa ideia serem mais agressivos… mas frente ao FC Porto.