Jogada10
·8 September 2025
Everton Ribeiro exalta Ceni no Bahia: ‘Diferença muito grande do que era no Flamengo’

In partnership with
Yahoo sportsJogada10
·8 September 2025
Com uma campanha consistente, o Bahia ergueu a taça da Copa do Nordeste ao vencer o Confiança-SE. Assim, em entrevista ao “Fechamento SporTV”, o meio-campista Everton Ribeiro falou sobre o desempenho da equipe, que segue viva nas quartas da Copa do Brasil. Ele também analisou o trabalho de um velho conhecido, o técnico Rogério Ceni.
“Eu acredito que o Rogério (Ceni) vem se atualizando, vem mudando muito a forma de ser também com o grupo. Eu vejo diferença muito grande do que ele era com o Flamengo. A vontade de vencer não muda, a cobrança diária é até maior, ele quer marcar a história também no Bahia, mas hoje ele já consegue entender um pouco melhor o dia a dia dos jogadores. Ele vê de longe o jogador que está mais chateado e não está jogando, então às vezes ele vem e fala uma palavra de consolo ali que vai deixar o jogador animado novamente. Consegue fazer essa gestão muito bem e dá oportunidade para todos, isso eu acho que é o mais importante”, disse.
“Na própria final (contra o Confiança na Copa do Nordeste), ele colocou meninos da base para jogar, incentivando para que eles possam já se ambientar com esse clima de estádio lotado, de final, jogo importante. Então isso ele vem fazendo muito bem, é um cara super vencedor na carreira como jogador e agora como técnico, então isso acaba inspirando a gente ali dentro de campo e poder fazer sempre o melhor. Ele até fala depois dos jogos que ele é chato, realmente ele cobra muito, mas isso é bom, faz a gente crescer bastante”, completou.
Aos 36 anos, Everton afirma que ainda não pensa em aposentadoria, porém ressaltou que não pretende ser treinador como o companheiro dos tempos de Flamengo, Filipe Luís. Por outro lado, o jogador salientou que pode ser um dirigente e atuar nos bastidores do futebol pode ser uma possibilidade.
“Pós-futebol pode ser daqui a uns anos, não precisa ser para amanhã, não (risos). Mas eu não me vejo como treinador, é muito difícil ter que gerir 30 jogadores, 20 poucos, e só jogam 11, os outros 11 vão ficar emburrados (risos). E às vezes não dá certo, a torcida vai pegar no pé, então é para quem tem muita vontade e gosta muito de ser treinador. Mas quem sabe um dirigente nos bastidores do futebol, vejo que tem muitas possibilidades. Mas até lá ainda vai dar tempo de pensar, de analisar bastante. Pretendo estar jogando e me divertindo aqui nos campos ainda”, frisou.