Esporte News Mundo
·10 September 2025
Ex-atacante do Flamengo diz que Luxa foi o melhor treinador que teve na carreira; veja

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·10 September 2025
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Campeão brasileiro pelo Santos e Cruzeiro, o ex-atacante Deivid foi o convidado dessa semana do podcast Benja Me Mucho, que foi ao ar na terça-feira (09). Com apresentação do cronista esportivo Benjamin Back, o ex-jogador e atual empresário comentou no programa sobre o momento atual do futebol, o seu auge no esporte e também suas passagens por clubes brasileiros.
Deivid teve duas passagens pelo Santos. No programa, ele comentou sobre a sua volta ao clube, em 2004, quando conquistou o seu segundo título brasileiro da carreira: “Aquele ano, ao lado de 2002 no Corinthians e 2003 no Cruzeiro, foram os auges da minha carreira. Naqueles anos, eu chego em todas as finais e ganho tudo. Quando chego no Santos, nós estávamos na zona do rebaixamento e aí emplacamos 15 vitórias seguidas, batendo o título no final do ano. O que ninguém sabe é que a minha contratação foi um pedido do Leão, pois eu estava no Bordeaux. Aí o Leão cai na quarta e o Luxa chega na quinta, aí nós já tínhamos uma sintonia muito boa e deu tudo certo”, relembrou o jogador.
Foto: Reprodução
Revelado pelo Peixe, o ex-atleta contou sobre os bastidores da derrota do Santos para o Corinthians nas semifinais do Paulistão de 2001. Segundo o convidado, a marcante jogada do atacante Gil naquele jogo foi premeditada no vestiário pelo então treinador santista, Geninho.
“Eu tinha feito o gol do jogo e o prêmio era de R$ 30.000,00 para comprar a casa da minha mãe. Aí o Geninho cantou a bola no vestiário: “Zagueirada bota a trava de alumínio, porque começou a chover”. E no banco também comentou que se o Gil for para cima, ele joga o cara na arquibancada. Naquele momento se faz a falta, o jogo acabava e estávamos na final. Aí quando acaba o jogo ficamos puto, porque não escutou duas vezes“, compartilhou o goleador.
Campeão duas vezes ao lado de Vanderlei Luxemburgo, Deivid fez questão de lembrar da capacidade do treinador e o quanto ele era diferenciado. “Luxemburgo foi o melhor treinador que eu tive. Foi o único que eu via ganhar jogo no vestiário, porque ele cantava o jogo o tempo todo. O que aparece nas preleções de hoje, ele já fazia há 20 anos atrás”, disse o convidado, que também lembrou de outra passagem com o técnico, na última rodada do Brasileirão de 2004 pelo Peixe. “No último jogo contra o Vasco, o Robinho voltou no dia do recreativo e o Vanderlei tinha montado o time com o Basílio, mas ele já tinha combinado que o Robinho seria o titular. No dia da preleção, ele bota uma música de fundo e chama o Basílio, que avisa o Robinho sobre a sua volta ao time. Aí já sabe, vestiário pegou fogo e partimos com tudo”, concluiu.
Em relação ao modelo de futebol da atualidade, Deivid também fez questão de opinar e classificou o esporte como chato e robotizado: “O futebol de hoje em dia é muito robô e chato, tanto que você não vê mais algumas jogadas diferentes e gols de falta. Além disso, tem muita gente incompetente nos clubes, que tratam igual prefeitura. É muito amigo, parente etc”, finalizou o artilheiro.