Glorioso 1904
·19 Agustus 2025
Ex técnico do Benfica e o próximo adversário das águias na Liga dos Campeões: "Deveríamos copiar"

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·19 Agustus 2025
José Antonio Camacho não tem dúvidas sobre a qualidade de José Mourinho, próximo adversário do Benfica na Liga dos Campeões. O antigo treinador encarnado concedeu uma extensa entrevista ao jornal A Bola e, entre outros temas, abordou o treinador português do Fenerbahçe, que foi seu rival quando estava na Luz, mas que também já orientou a equipa principal das águias.
"Quando apareceu era um técnico diferente, mostrando que tem de ser o técnico a mandar na equipa e em tudo a que a rodeia. O mais importante, para um treinador, é que respeitem a sua personalidade e isso conseguiu-o em todas as equipas pelas quais passou. Mourinho foi e é um treinador top e há muitas coisas que ele faz que nós, treinadores, deveríamos copiar", começou por explicar José Antonio Camacho sobre o antigo técnico do Benfica.
O ex Benfica foi questionado, depois, sobre se Mourinho era um técnico polémico, e disse o seguinte: "Isso, no mundo do futebol, até é bom. Com o carácter e forma de ser dele, vive tudo de forma intensa, sabe como e quando há de criar alguma polémica. E isso é outra faceta positiva, que faz parte da personalidade e que faz dele um grande treinador".
"Mourinho é uma pessoa inteligente, há muitos anos que é treinador e sabe quais são as decisões que, em cada momento, deve tomar e que sejam boas para ele. O futebol turco já não é o que era, está a melhorar com a chegada de jogadores e treinadores de certa categoria. Se Mourinho está lá, será por alguma razão. Pode treinar na Arábia Saudita, na Premier League, em qualquer lado que quiser, pois continua a ser um dos treinadores de referência do futebol mundial", atirou Camacho, quando feita a questão sobre se o Fenerbahçe seria um passo atrás na carreira do português.
Por último, falou do tema Mourinho na Seleção: "A diferença está, sobretudo, no trabalho do dia a dia. Deixei a seleção espanhola porque queria treinar diariamente, se fosse agora talvez não tivesse saído. Mas, naquela altura, vivia intensamente o futebol e tinha de estar no campo todos os dias. O selecionador tem de esperar para convocar, de dois em dois meses, os jogadores e fazer alguma coisa. É um trabalho diferente, bonito, mas também muito aborrecido".