Coluna do Fla
·6 November 2024
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O Flamengo abriu boa vantagem na final da Copa do Brasil ao fazer 3 a 1 no Atlético-MG, após partida de ida no Maracanã. Agora, no próximo domingo (10), o Mengão vai jogar diante do adversário mineiro e também contra o tempo. Para o relógio ‘correr depressa’, o Rubro-Negro deve contar com a já famosa cera de Rossi. Em entrevista exclusiva ao Coluna do Fla, o goleiro Felipe, campeão do torneio em 2013 com o Rubro-Negro, brincou com a ‘arte’ do argentino e comparou com outro ídolo do clube.
“A catimba e a cera fazem parte do futebol , principalmente os (vizinhos) sul-americanos fazem muito (risos). Mas só é bom para quem está ganhando . O Rossi, por ser argentino, é muito bom (risos). Acho nesse quesito só perde para Diego Alves“, disse Felipe, ao Coluna do Fla.
Rossi busca repetir o feito de Felipe, que ganhou uma Copa do Brasil pelo Flamengo, em 2013. Na ocasião, o capitão do time era Léo Moura, mas o goleiro fez papel de um dos líderes do elenco. Situação semelhante ao do grupo atual: Gerson carrega a faixa, porém, o argentino é respeitado pelo grupo.
“Rossi se tornou um grande líder. Chegou sob desconfiança , mas está ganhando a confiança dos atletas e dos torcedores. Acho que, comparando estilos, sou uma pouco mais vibrante, mas nada muito diferente dele”, acrescentou o goleiro de 40.
Atualmente, Felipe está na ativa no clube Differdange, líder do campeonato de Luxemburgo após 12 rodadas. Apesar do fuso horário, o goleiro garante que acompanha o máximo de jogos do Flamengo, time do coração.
“Assisto sempre que possível. Tem cinco horas a mais que o Brasil de fuso, mas, para ver os jogos e principalmente do Fla, a gente sempre dá um jeito“, contou Felipe, antes de revelar quais são os planos para o futuro, já que está próximo do fim de carreira.
“Sempre penso em ser técnico, até por que já tenho 40 anos. Mesmo jogando ainda aqui na Europa e bem, mas não dá para pensar que quando parar não irei permanecer no meio do futebol. Penso em tirar os certificados e tentar, sim, ser um treinador“.
Se a final da Copa do Brasil 2024 será em Belo Horizonte, um jogo contra outro time da cidade está marcado na memória de Felipe na campanha do título de 2013. Na época, o Cruzeiro, liderado por Everton Ribeiro, era considerado o melhor time do Brasil.
No Mineirão, os mineiros levaram a melhor por 2 a 1. Na volta, no Maracanã, o Flamengo venceu por 1 a 0, com gol de Elias no fim, e avançou pelo extinto critério de gol fora. “Todos davam o Cruzeiro como classificado já, e conseguimos uma surpreendente classificação”.
No encerramento da entrevista exclusiva para o Coluna do Fla, Felipe mandou um recado para os jogadores. Se em 2013 o Flamengo era tratado por muitos como ‘zebra’, atualmente, o Rubro-Negro tem a pressão de segurar a boa vantagem obtida no Maracanã para ficar com o pentacampeonato.
“O Flamengo tem obrigação de ganhar tudo que disputa pela camisa que tem. Em 2013, nós não éramos favoritos, pelo elenco limitado que a gente tinha. Mas quando o Fla chega em decisão, independentemente do elenco, sempre é favorito. Essa pressão (do time de 2024), lógico que é maior, pelos títulos recentes e pelo elenco recheados de tantos grandes jogadores“, encerrou Felipe.
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