Executivo de futebol do Corinthians faz críticas ao árbitro da partida contra o Atlético-MG | OneFootball

Na noite deste sábado, 24 de maio, o Corinthians visitou o Atlético-MG, na Arena MRV, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro e empatou pelo placar de 0 x 0. Com o resultado, o Alvinegro permaneceu na oitava colocação com 14 pontos (quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas) – 12 gols marcados e 14 sofridos.

Em entrevista coletiva após a partida, o executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado fez um pronunciamento onde fez críticas ao árbitro da partida Rodrigo Klein. Segundo o dirigente, Klein não aplicou o segundo amarelo ao zagueiro Lyanco aos 35 minutos da segunda etapa depois dele ter puxado o atacante Héctor Hernández pela camisa e ter interrompido uma jogada promissora.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

No final da partida, o lateral-esquerdo Rubens, do Atlético-MG, chegou a ser expulso pelo árbitro Rodrigo Klein depois de pisar na perna do meio-campista Breno Bidon. No entanto, depois da análise do VAR, o profissional mudou a decisão e aplicou o cartão amarelo.

“O Corinthians a partir de hoje não faz nenhum envio de ofício para a CBF porque não vamos ficar aqui toda rodada, todas às vezes que nós estamos sendo prejudicados e hoje a arbitragem interferiu no jogo. Um lance normal, o árbitro estava perto do jogador, do defensor do Atlético-MG, era um segundo amarelo, e interferiu na partida. Eu fiz uma pergunta para ele: ‘Se eu fosse o meu zagueiro, ele merecia o amarelo?’ Ele não soube me responder. Merecia. Então era um lance que interferiu 100% no jogo.”

“Então, a partir de hoje, todas às vezes que o Corinthians se sentir prejudicado, nós vamos vir aqui e expressar nossa indignação. Milhares de ofícios são enviados e a gente não vê uma melhora, essa crítica é uma crítica construtiva para que, de alguma forma, a arbitragem brasileira possa melhorar. Peço que vocês, por gentileza, não façam essa pergunta ao Dorival. Essa parte de arbitragem nós, como Corinthians, falaríamos. Essa é a nossa indignação em relação ao que aconteceu hoje“, disse Fabinho Soldado.

Do lado adversário, o técnico Cuca e o zagueiro Lyanco, admitiram que o lance em questão, reclamado pelo Corinthians, era passível de segundo amarelo e, consequentemente, uma expulsão.

“Poderia sim ser para expulsão. Eu era o último homem. Acho que o árbitro interpretou da forma que ele caiu no chão. Botou a mão do rosto e fez algo como se tivesse sido a mais do que realmente havia acontecido. Se estão reclamando, acho que eu concordaria com uma expulsão, até pelo fato de como foi a jogada. É óbvio que a interpretação do árbitro me ajudou um pouco, mas acredito sim que foi lance para expulsão”, disse o defensor atleticano.

“Eu acho que ele poderia ter dado o segundo cartão amarelo para o Lyanco. Ele interpretou que não, talvez porque o rapaz caiu com a mão no rosto, mas foi uma segurada no peito. Eu acho que são coisas que, de repente, ele tem um sentimento diferente, mas ele poderia ter dado o segundo cartão. Mas não sou advogado dos árbitros. Está difícil ser árbitro. É uma pressão dentro do campo, fora do campo, dos treinadores, no corredor… Os caras são seres humanos e às vezes erram”, comentou o treinador.

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