Farioli aborda a lesão de Pepê: “Foi pouca sorte” | OneFootball

Francesco Farioli prestou as primeiras declarações após a goleada do FC Porto sobre o Casa Pia (4-0), na secção de entrevistas rápidas da Sport TV. O treinador italiano saudou a exibição da sua equipa, mas não deixou de apontar uma quebra de rendimento ao longo dos 90 minutos: «A abordagem ao jogo foi fantástica. Os jogadores tiveram boa leitura, boa intensidade e a paciência necessária para gerar as oportunidades certas. Na segunda parte perdemos estrutura, sem bola fizemos tudo bem, mas com ela não criámos tanto como podíamos.»

«Temos muitas coisas para melhorar, mas é um resultado importante para continuar», sublinhou Farioli.

O treinador também avaliou os primeiros 45 minutos de Francisco Moura esta época, enquadrando-os no plano de recuperação aplicado nas últimas semanas: «O Francisco fez 45 minutos a meio da semana contra a equipa B e esteve bem. É um jogador importante para a equipa. Temos um jogo antes da pausa para as seleções [Sporting, a 30 de agosto], mas a seguir a isso temos tantos jogos. Temos de recuperar todos os jogadores.»

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Com a saída de Moura do boletim clínico, entrou Pepê no jogo devido a uma lesão ocular. Farioli especificou a origem do problema do extremo: «Foi pouca sorte. Levou com uma bola no olho que criou dano. Tem de ser avaliado. Temos de ver [se estará disponível para o Sporting], é muito recente, mas a equipa média vai tentar recuperá-lo a tempo.»

O treinador comentou ainda que a incerteza quanto à ausência de Pepê foi compensada pela prestação de William Gomes, que aproveitou a oportunidade e assinou um excelente golo. Farioli elogiou o jovem extremo: «A forma como começou o jogo e deu continuidade foi fantástica. Claro que marcou golo, é a cereja no topo do bolo, mas a energia foi ótima.»

Apesar das três vitórias nas três primeiras jornadas, Farioli moderou o entusiasmo e insistiu que «há muita coisa para melhorar». Já de olho em Alvalade, realçou a mentalidade dos seus jogadores: «Fizemos os jogos parecerem fáceis, a mentalidade é incrível, continuamos assim desde o primeiro dia. Temos seis dias para preparar jogar na casa dos campeões.»

O treinador rejeitou a ideia de ter efetuado alterações a elementos-chave, como Froholdt, cedo na segunda parte com o propósito de gerir esforços para Alvalade; explicou que as substituições visaram antes «proteger os jogadores» e «terminar o jogo com 11 elementos».