Farioli e a reta final no Ajax: «Talvez tenha sido eu a atrair o azar» | OneFootball

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·12 September 2025

Farioli e a reta final no Ajax: «Talvez tenha sido eu a atrair o azar»

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Em entrevista ao Corriere della Sera, divulgada esta sexta-feira, Farioli abriu o jogo sobre o que correu mal no final da temporada passada, ainda ao serviço do Ajax, depois de ter perdido o campeonato neerlandês quando liderava por nove pontos, já perto do fim.

«Grande parte da resposta é indizível, no sentido em que, se eu disser oito bolas ao ferro em dois jogos, golos sofridos nos descontos e outras circunstâncias incríveis, responde-me que a este nível não se pode falar de azar, e tem razão. Por isso acrescento algum cansaço, e a arrogância típica de um clube dominante como o Ajax», começou por afirmar o treinador italiano.


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«Não sou nada supersticioso, mas nesses dias devia andar com cornos, trevos de quatro folhas e joaninhas, tal era a conversa constante de festas, prémios, desfiles. Só eu repetia vezes sem conta de que não acaba até acabar. Talvez tenha sido eu a atrair o azar», declarou o técnico.

Sobre se o passado o atormenta neste desafio no FC Porto, Farioli revelou-se preparado: «Desta vez, gostaria de mudar o final. Posso admitir que começámos bem, tal como já tinha acontecido em Nice e em Amesterdão. Sou bastante rápido a integrar-me num novo ambiente e a trazer entusiasmo para o projeto. Estudo o contexto, apresento-me com um plano e sou flexível para o ajustar. Para além disso, depois acabo por criar logo ligação com os jogadores mais experientes, como o Dante em Nice e o Henderson no Ajax.»

«A cultura do Ajax é um futebol posicional frio e ordenado, quase uma religião. Eu acrescentei espírito de grupo e gosto pela batalha. A cultura do Porto é quase carnal. Sacrifício, carrinhos, público em chamas, e eu estou a introduzir algumas jogadas codificadas para tornar o espetáculo mais aberto e fluido. Trabalho nos contrastes, procuro preencher os vazios. A melhor identidade é não ter uma identidade imutável», concluiu.

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