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·1 Juli 2025

Farioli: «Quero escolher cuidadosamente o próximo passo»

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Fortemente apontado como próximo treinador do FC Porto - o zerozeroconfirmou que a possibilidade é bem real -, Francesco Farioli concedeu uma entrevista ao portal Cronache di Spogliatoio, para o qual abordou o futuro da sua carreira.

Além do próximo passo profissional, o técnico italiano falou do estilo de jogo que gosta de implementar nas suas equipas, bem como do staff com o qual costuma colaborar nos clubes por onde passou.


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Novo passo na carreira: «O que espero é permanecer aberto e curioso como tenho sido até agora. Quero encontrar um contexto disposto a trabalhar com os mesmos princípios e a mesma intensidade que sempre procurei colocar em prática. É um critério que considero fundamental na avaliação de novas oportunidades.

Nos últimos anos, acumulei muita experiência de vida e de trabalho, por isso agora não tenho pressa. Quero escolher cuidadosamente o meu próximo passo, independentemente do prestígio do clube ou do campeonato. Para mim, é importante trabalhar num ambiente onde se possa operar de acordo com uma determinada forma de fazer as coisas, clara e partilhada.

É importante esclarecer desde o início o que se gosta e o que pode, em vez disso, criar conflitos: o confronto é normal em qualquer relação, mas deve ser gerido e orientado para o resultado final. São precisamente esses pequenos detalhes, esses pequenos pontos que muitas vezes decidem o sucesso de uma época ou, pelo contrário, levam a situações menos positivas.»

Ideias ofensivas: «Não sou um treinador italiano defensivo, mas sim alguém capaz de libertar os jogadores e levá-los a criar muitas oportunidades no último terço do campo. Acredito que é isso que realmente tento fazer todos os dias no banco.»

A função de um treinador: «Acredito que o papel do treinador, é justamente o de facilitar processos. Quanto mais alto o nível do clube, mais essa definição adquire significado. Num clube como o Ajax, onde a dinâmica também está presente fora de campo, o trabalho assemelha-se ao de um relojoeiro: cada engrenagem, mesmo a menor, conta. E se o ponteiro visível és tu, tudo o resto deve funcionar perfeitamente para fazê-lo girar.»

Staff necessário: «É essencial ter uma equipa sólida, coesa e com uma visão comum. Nos últimos anos, trabalhei sempre com um grupo de seis colaboradores principais, cada um com uma função clara: dois assistentes, um preparador físico, um responsável pela recuperação de jogadores lesionados (adicionados durante o trabalho), um treinador de guarda-redes e um analista de vídeo. No entanto, não podemos ignorar as pessoas que já estão presentes no clube.

A nossa tarefa, como uma equipa que se integra numa nova realidade, é colocar imediatamente em cima da mesa o que precisamos, mas também ouvir aqueles que conhecem o clube, o campeonato e o contexto. Fizemos isso em Nice e também em Amsterdão. No final, a equipa técnica era composta por 14 pessoas: seis comigo e as outras que já faziam parte do Ajax. A vontade comum de trabalhar e colocar o entusiasmo e as habilidades ao serviço da equipa foi um dos fatores-chave da temporada.»

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