Papo na Colina
·8 Mei 2025
Felipe Maestro foi maior credor a reduzir dívida com o Vasco, entenda

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·8 Mei 2025
Em meio à maior crise esportiva da temporada e ainda sem técnico efetivo após a saída de Fábio Carille, uma informação de bastidor levanta questionamentos sobre os rumos administrativos do Vasco. Ídolo histórico do clube, Felipe — hoje diretor técnico e atual treinador interino — foi o credor com maior redução da dívida cruzmaltina dentro do Regime Centralizado de Execuções (RCE), após a rescisão da SAF com a 777 Partners.
A informação, obtida em fontes ligadas ao jurídico vascaíno, joga luz sobre a relação próxima entre Felipe e o atual presidente do clube, Pedrinho. Amigos de longa data, os dois construíram uma relação sólida dentro e fora do futebol — e agora compartilham o comando do projeto de reconstrução vascaína. No entanto, a demora na contratação de um novo treinador, mesmo após um vexame histórico contra o Puerto Cabello, começa a gerar incômodo e levantar dúvidas sobre a real independência das decisões no futebol.
Felipe segue à frente do elenco mesmo sem mostrar capacidade de reação no campo — como visto na goleada por 4 a 1 na Venezuela, com substituições tardias e equipe desorganizada. Para muitos torcedores e conselheiros, a permanência prolongada no cargo técnico parece mais uma questão de confiança pessoal do presidente do que de mérito esportivo.
Ao aceitar reduzir significativamente o valor que tinha a receber do Vasco via RCE, Felipe deu um gesto de apoio inegável à nova gestão. O movimento é louvável do ponto de vista financeiro e simbólico, mas acende um alerta: até que ponto a amizade e as relações de bastidores estão influenciando as decisões estratégicas do clube?
Fernando Diniz negocia, mas esbarra em exigências de estabilidade e multa rescisória alta. Enquanto isso, Felipe, o amigo, o ex-craque e agora técnico improvisado, permanece no cargo — mesmo com resultados e desempenho questionáveis.
Transparência, critério e profissionalismo: três pilares que o Vasco precisará sustentar se quiser sair do caos administrativo e esportivo que enfrenta. A história recente mostra que relações pessoais, quando colocadas acima da razão, tendem a custar caro no futebol.
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