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·2 Mei 2025

Filho do Terrão revela bastidores e relembra ídolos do Corinthians multicampeão

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  1. Por Jailson Menezes / Redação da Central do Timão

Revelado nas categorias de base do Corinthians e parte de um dos elencos mais marcantes da história do clube, o ex-atacante Ewerthon Henrique falou sobre os bastidores de sua trajetória no Timão. Com 74 jogos disputados e três títulos conquistados, o ex-jogador contou detalhes desde sua peneira até a convivência com ídolos como Marcelinho Carioca, Rincón e Edílson.

“Sou filho do Terrão. Cheguei ao Corinthians com sete anos de idade. Fiz peneira com 300 garotos e, em 15 minutos, acabei passando”, lembrou Ewerthon, em entrevista ao Zona Mista, do jornalista Hernan, no UOL.


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Ewerthon passou a integrar o elenco profissional entre 1998 e 1999, justamente quando o Corinthians vivia uma das fases mais vitoriosas de sua história. Ele conviveu com estrelas do porte de Marcelinho Carioca, Edílson e Rincón, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.

“Era maravilhoso, gratificante, porque o grupo era sensacional. Eles apadrinhavam os jogadores da base com carinho e respeito. Aprendi bastante dentro de campo e fora também”, contou.

Apesar do talento e da união em campo, Ewerthon revelou que o ambiente era carregado de tensões nos bastidores:

“O vestiário era uma loucura. Alegria e porrada o tempo inteiro, confusão. Mas, dentro de campo, todo mundo se dedicava e corria um pelo outro. O objetivo era o mesmo: ser campeão.”

O ex-jogador recordou com bom humor um dos momentos marcantes ao lado do técnico Evaristo de Macedo, envolvendo o atacante Mirandinha:

“O Evaristo vira pro Mirandinha e fala: ‘Ô, para aí, irmão, tu é burro pra caramba, hein? Eu tenho que te botar hoje, ó! Se eu te botar, as duas torcidas vão te matar'”, relembrou, rindo.

Outro ponto de destaque da entrevista foi a relação com os líderes daquele elenco, mesmo entre jogadores que não se falavam fora de campo:

“Fui muito apadrinhado pelo Rincón e pelo Marcelinho. Eles eram os líderes do time e não se bicavam, era até engraçado. Mas, dentro de campo, corriam um pelo outro e deram o resultado que deu. Eu sempre falo com o Marcelo que, em termos de decisão, eu nunca vi um cara tão frio pra jogar e decidir quanto ele.”

Ewerthon também contou que mantém amizades até hoje com nomes daquela geração e com outros colegas de carreira, como Kléber, Rodrigo Pontes, Dedé e Amoroso:

“Sempre fui muito de grupo, muito da resenha, muito respeitador. Onde passei, fiz grandes amizades.”

O atacante se despediu do Corinthians em 2001, quando foi negociado com o Borussia Dortmund, da Alemanha. Também atuou por clubes como Real Zaragoza, da Espanha, Stuttgart, da Alemanha, Palmeiras e Atlético-MG, e encerrou a carreira em 2014.

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