Flamengo vai recorrer de punição a Bruno Henrique em caso de manipulação | OneFootball

O Flamengo recebeu uma notícia nada positiva nesta quinta-feira (4). O atacante Bruno Henrique foi suspenso por 12 jogos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e terá de pagar multa de R$ 60 mil por forçar um cartão amarelo em 2023, contra o Santos, pelo Brasileirão, em episódio que teria beneficiado apostadores.

Mesmo que não seja a pior pena, o advogado Michel Assef Filho, que defendeu o jogador no tribunal, confirmou que o Flamengo irá recorrer ao Pleno do STJD. Além disso, pedirá efeito suspensivo para que Bruno Henrique possa seguir atuando até um julgamento final.

“Houve um requerimento de extensão dessa punição, o que não tem o menor cabimento, com todo o respeito à Justiça desportiva. Esse tipo de extensão cabe em situações como punições por prazo ou quando o atleta deixa o clube, não é o caso aqui. A punição por partida deve ser na mesma competição, assim estabelece o regulamento da modalidade e o CBJD”, disse antes de complementar.

“O Código Brasileiro de Justiça Desportiva é muito claro que as penalidades por partida são no próprio campeonato em que ela aconteceu. Nesse caso é o Brasileiro. Não há menor dúvida em relação a isso, apesar da solicitação. Inclusive isso não foi colocado no resto do julgamento, apenas o relator que trouxe essa questão”, concluiu.

A punição de Bruno Henrique não o impede de frequentar as instalações do clube ou de treinar com os companheiros, como foi a suspensão de Gabigol no ano passado por entrar nas regras de doping.

Procuradoria diverge

A Procuradoria do STJD, no entanto, entende que como houve o pedido por parte do auditor relator, Alcino Guedes, e por outros três relatores, a suspensão deve ser em todas competições. Contudo, o debate terá validade mais adiante, com o andamento do processo.

O Flamengo, assim, aguarda a publicação do resultado para entrar com efeito de pedido suspensivo, além de recorrer da decisão da 1ª Comissão Disciplinar desta quinta-feira (4).

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