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Chaínho, antigo jogador do Panathinaikos entre 2002 a 2003 pelo, falou das chegadas de Georgios Vagiannidis e Fotis Ioannidis ao Sporting. O agora comentador vê em ambos qualidade para assumirem a titularidade na equipa de Rui Borges num futuro próximo, referindo que o ala - que não ficou satisfeito no último jogo da Grécia - sairia beneficiado se alinhasse num sistema de três centrais.

Relativamente ao atacante, destaca o facto de ter envergado a braçadeira de capitão no clube grego: "As lideranças têm a ver com a personalidade. Uma equipa não pode ter só um capitão, tem de ter vários e todos a seguir o mesmo caminho. Só um pode usar a braçadeira, mas no balneário há vários outros capitães que passam despercebidos", disse ao jornal Record.

O ex jogador lembra a importância de ser capitão num emblema helénico: "Ser capitão na Grécia é uma responsabilidade muito grande, os jogadores que são escolhidos para esse papel têm de ser um exemplo em tudo. O Sporting tem vários. Além do Hjulmand e Ioannidis, há Trincão, Pote... O grande problema nas equipas são, por norma, existirem muitos egos. Mas não vejo isso no Sporting. O facto de Ioannidis ter experiência e exigência vai ser bom para o clube", analisou.

Quanto a Vagiannidis, Chaínho admite ver diferentes qualidades nos alas leoninos: "Vagiannidis beneficiaria num sistema de três defesas, mas o Fresneda também tem grande capacidade. Depende do que o Rui Borges quiser para cada jogo, tanto um como o outro dão muito à equipa", sustentou.

Chaínho explicou, no entanto, que Rui Borges quer ter jogadores com diferentes perfis no plantel: "Não interessa se um lateral é muito ofensivo mas depois defende mal... Independentemente de jogar numa equipa grande tem de apoiar e ajudar bastante atrás. Acho que o Rui Borges queria, à partida para esta época, laterais com caraterísticas diferentes uns dos outros. O próprio Eduardo Quaresma também pode jogar na lateral direita...", concluiu.