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·29 Desember 2024

Geny lembrou o passado, Rui Borges mostrou o futuro

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Entre festas, o Estádio José Alvalade recebeu um festival de futebol que pode muito bem ter contornos decisivos para uma Liga Portugal Betclic que passa agora a estar ainda mais disputada nos lugares cimeiros!

O Sporting, numa brilhante noite de estreia para o seu novo treinador, conseguiu bater por 1-0 um Benfica que tinha conquistado na jornada passada a liderança. O poleiro volta a ser do leão, embora este seja agora partilhado com outro rival - o FC Porto.


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Para este mudar de rumo da equipa, que já parece ter reconquistado os adeptos (os pedidos do título voltaram às bancadas...), valeu a atitude que Rui Borges tinha pedido nos momentos de menor inspiração e também o belo flashback que Geny Catamo protagonizou, a evocar o duelo mais decisivo para o título de maio passado. Os encarnados melhoraram e tentaram anular a desvantagem na segunda parte, mas abandonaram o relvado sem sucesso nessa senda.

Alguém falou em atitude?

Houve várias questões em torno a chegada de Rui Borges e do impacto imediato dessa troca de treinador. Algumas delas geraram uma resposta - fosse esta definitiva ou não - nos primeiros instantes do jogo de estreia.

A primeira resposta foi de categórica afirmação. Sim, o Sporting é capaz de voltar a apresentar-se em bom nível e com notável confiança, à semelhança do que acontecia com Amorim e ao contrário do que tinha sido a nova norma no mês em que João Pereira assumiu as rédeas. Já quem colocou todo o foco na dicotomia do 3-4-3 ou 4-3-3, viu o Sporting alinhar no que mais pareceu um 4-4-2.

Incidimos o foco sobre a equipa da casa neste início de crónica não só por estes fatores, mas também porque o Sporting foi inequivocamente superior ao rival no arranque do jogo. A chave foi principalmente aquilo que o treinador pediu, numa frase que ressoou na mente dos adeptos e gerou até uma tarja: atitude. A pressão do Sporting, de tão forte e eficiente, condicionou o Benfica e gerou várias oportunidades de golo. Uma delas fatal.

Foi ao 28º minuto de jogo, já 10 minutos depois de Trubin ter tirado o golo a Quenda, que Alvalade sentiu um déjà vu. Num lance muito semelhante ao que tinha gerado o primeiro golo de Geny Catamo no último dérbi, o moçambicano voltou a mostrar a sua especialidade. Mérito para Gyökeres na condução e assistência, demérito para Tomás Araújo, que na abordagem ao duelo com o sueco repetiu o erro de tantos dos seus colegas de posição.


Resposta insuficiente

Em dificuldades na construção, o Benfica apostou cada vez mais na procura prematura por Di María. Isso por vezes resultou, levando a equipa rapidamente até ao ataque, noutras só facilitou a vida ao leão em termos de organização defensiva. Sem bola, Florentino viu-se muitas vezes sobrecarregado pelos recuos de Trincão e as subidas de Morita, pelo que Bruno Lage teve de repensar algumas coisas.

O treinador das águias costuma ser mais forte no seu plano inicial para um jogo do que na adaptação durante o mesmo, mas a verdade é que na segunda parte vimos uma evolução. Com a saída de Florentino para a entrada de Barreiro - Kokçu ficou como médio mais recuado - e o abrandar da pressão leonina, os visitantes começaram a crescer no jogo e ameaçaram o empate num par de grandes ocasiões: primeiro Bah, depois Amdouni.

Nessa fase, a luz maior nas ideias leoninas vinha do fogo de Eduardo Quaresma, mas essa não durou para sempre devido à lesão do central adaptado aqui a lateral. Só os minutos finais trouxeram a versão mais aberta e dividida do jogo, com o Benfica a apostar tudo no plano ofensivo e o Sporting a aproveitar o espaço para retaliar.

A águia nunca conseguiu chegar ao empate, mesmo tendo insistido e dado alguns sustos à curva norte de Alvalade. Já o Sporting aventurou-se até à curva sul e só não fez o 2-0 porque Geny quis novo bis e não uma assistência. No fim, manteve-se um 1-0 que deixa o campeonato mais aberto do que nunca.

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