Gilberto dá fortes declarações sobre comportamento de Wallace Yan, do Flamengo | OneFootball

A fase conturbada de Wallace Yan, do Flamengo, ainda repercute. Na última sexta-feira (10/10), o ex-lateral-esquerdo Gilberto, que também atuou como coordenador da base rubro-negra, foi sincero ao falar do atacante de 20 anos, expulso do último jogo com apenas dez minutos em campo.

Durante o evento beneficente “Partida do Coração”, disputado no Maracanã entre ex-craques de Brasil e Itália, o ex-jogador falou sobre o comportamento do jovem do Fla, com quem conviveu.

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“O comportamental sempre foi falado. Ele é jovem, acha que pode tudo, acha que é o super-homem, que não vai interferir na vida, na (parte) técnica. Mas é um bom menino, com coração enorme. Ele viu que a coisa é diferente do que pensava e está tentando transformar isso contratando uma pessoa para o quesito mental. Espero que consiga dar alegrias à torcida do Flamengo”, afirmou.

Gilberto, então, relembrou da época em que trabalhou com Wallace Yan, à época com 18 anos.

“Wallace é um bom menino. Com essa idade é normal querer ouvir pouco, também tive 18 anos e ouvia pouco. Não foi por falta de aviso (as polêmicas por comportamento). Fui coordenador técnico do Flamengo durante quatro anos e tive muito tempo com Wallace. Ele era um jogador que eu tinha um carinho muito grande, então sempre conversava com ele. A maior parte do que as pessoas estão fazendo lá (no Flamengo), e que acho que vão fazer agora, todo mundo já fez. O grande lance é ele saber ouvir, interpretar o que está recebendo e aplicar isso no dia a dia”, disse.

Jogador do Flamengo busca ajuda profissional após multa

Multado pela diretoria do Flamengo, Wallace Yan buscou ajuda profissional. Afinal, iniciou um acompanhamento com Cleiton Carvalho, coach mental que trabalhou com Luiz Henrique, ex-Botafogo, em 2024, ano em que o craque, hoje no Zenit (RUS), foi o Rei da América. Yan, aliás, foi denunciado pela Procuradoria do STJD após a expulsão contra o Bahia.

Para Gilberto, a evolução de Wallace Yan depende apenas dele mesmo.

“Não adianta nada ele contratar um mentor, um pai de santo, um padre, o que seja se ele não entender o que está sendo passado para ele”, declarou.

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