Guardiola, João Moutinho, o «melhor amigo» Rúben Dias e o futuro: Bernardo Silva <i>abre o livro</i> | OneFootball

O internacional português Bernardo Silva concedeu, este sábado, uma longa entrevista ao portal britânico BBC Sport, tendo abordado diversos temas da sua carreira. O jogador do Manchester City recordou dois nomes que o influenciaram durante uma fase mais tenra da sua carreira, destacando Guardiola e João Moutinho.

«O Pep [Guardiola] é obviamente uma grande influência para mim em termos de treinadores. Jogadores... quando cheguei ao Mónaco, tive muita sorte de ter o João Moutinho lá - um jogador português que, para mim, é um dos jogadores mais inteligentes que já jogaram pelo nosso país. Então, ele também foi um mentor para mim e, de certa forma, um treinador, porque aprendi muito com ele», começou por afirmar.

«Ele foi uma grande influência, mas no Manchester City também tive muitos jogadores realmente bons que me ensinaram muito, desde Vincent Kompany a David Silva e Fernandinho. São tipos diferentes de jogadores e aprendem-se diferentes coisas com eles, mas definitivamente tive muitas influências distitnas no futebol.»

Questionado sobre os recentes elogios que recebeu de Pep Guardiola, Bernardo Silva fez questão de retribuir: «Fico feliz que ele pense assim, porque os jogadores que ele treina não são maus jogadores! Acho que sou o jogador com mais jogos disputados sob o comando do Pep, então é óbvio que ele tem um carinho especial por mim, porque já faz muito tempo, mas, como disse, a influência do Pep sobre mim é enorme. Aprendi muito nestes nove anos.»

Rúben Dias e a possível carreira de treinador

Após escolher a final da Liga dos Campeões de 2023 como jogo para reviver e a final da Champions de 2021 como o momento mais difícil da carreira, Bernardo Silva não teve dúvidas relativamente ao melhor amigo no futebol: «Rúben Dias. O Rúben é três anos mais novo do que eu. Lembro-me dele na formação do Benfica, mas na altura não éramos amigos. Conheço o Rúben muito bem no dia a dia há já cinco anos e meio.»

Além disso, o criativo do City falou ainda sobre o sonho de conquistar o Mundial e a possível carreira de treinador após pendurar as chuteiras: «Não sei. Acho que poderia ser, tenho uma boa compreensão do jogo. Mas dediquei tanto tempo da minha vida a isto...»

«Quando terminar, quero passar tempo com os meus filhos, viajar com a minha mulher. Adoro futebol e acho que vou sentir saudades. Se sentir falta e voltar, provavelmente será como treinador. Mas ainda tenho mais alguns anos para decidir», revelou.

«Se só pudesse conquistar mais um troféu? Essa é fácil. Preciso de um Campeonato do Mundo. Seria a maior conquista da minha vida, porque Portugal nunca o conseguiu. É o único troféu que o nosso país nunca ganhou, por isso adoraria consegui-lo», findou.