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·3 Oktober 2025
Importância de Mora e Quenda e o porquê do regresso de Chermiti: tudo o que disse Luís Freire

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·3 Oktober 2025
Luís Freire divulgou esta sexta-feira a convocatória da Seleção Sub-21 para os jogos de apuramento frente à Bulgária e a Gilbraltar. Na conferência de imprensa, o selecionador destacou a forma como a equipa tem crescido, as novidades na lista e o papel de alguns jogadores-chave.
Últimos jogos: «Os resultados refletiram principalmente aquilo que os jogadores foram capazes de fazer. O que nós fomos capazes de fazer em equipa aproveitaram muito talento que temos nesta seleção, nesta geração de talentos portugueses de jovens de talentos portugueses, mas é o reflexo da qualidade deles. É o reflexo do trabalho que foi feito entre todos as relações que nós construímos, houve a preocupação de nós construímos essas relações fortes uns com os outros, tanto equipa técnica com os jogadores como todo o staff à volta dos jogadores.
Temos de tentar ao máximo criar um bom ambiente de trabalho e, depois, dar ao máximo por Portugal e dar o máximo pelo nosso país. Muita paixão pelo jogo, muita muita emoção ao representar o nosso país, muita vontade de vencer, muita fome de ganhar e penso que o reflexo foi os resultados apareceram daí, mas de um trabalho coletivo que foi feito e que está a ser feito, mas que tem de crescer obrigatoriamente daqui para a frente porque foi só o início do caminho. Não representa mais do que isso e nós temos que temos que olhar já para os próximos jogos e terem melhorar, querer fazer melhor e querer continuar com as coisas boas e emendar coisas que há sempre para melhorar.»
Regressos: «Nós queremos queremos ao máximo que a competitividade seja muito alta. Temos essa capacidade em Portugal, por mérito dos clubes, mérito de quem aposta nos jogadores jovens, dos treinadores, dos clubes que vão lançando jovens também. Mas são algumas alterações numa perspetiva, não de algum tipo de castigo ou de despromoção ou de não ficar agradado com alguma coisa, mas sim de aumentar a nossa observação de jogadores, reconhecendo a qualidade que há nesta geração. Surgem pela qualidade, pelo contexto alto também que jogam. Muitos deles estão a jogar primeiras ligas, Liga Europa, Liga dos Campeões e chegando a uma seleção de sub-21, estando nesse patamar, têm de ser observados por nós. Portanto, é um grupo aberto. É um grupo que, ao longo do tempo, vai tendo um núcleo que vai estando mais presente.»
Rodrigo Mora e Geovany Quenda: «São jogadores que jogam a um nível muito elevado. Ontem, o Rodrigo, por exemplo, faz golo na Liga Europa com o Porto. O Quenda também acaba por jogar Champions League, João Simões também jogou a Champions League. São jogadores muito muito jovens, mas que estão num contexto muito muito alto. A jogar as melhores competições europeias e mundiais. Para nós, é uma mais-valia ter jogadores com essa experiência, com essas vivências, porque o nosso objetivo também é muito alto. O nosso objetivo é ganhar os jogos agora, o primeiro contra a Bulgária, depois com Gibraltar e ser apurados para o Europeu. Somos uma Seleção que quer vencer o Europeu. Portanto, ter jogadores desse nível connosco é rico. O Mora e o Quenda acabaram por ser também importantes no primeiro estágio, não só pelo que fizeram em campo, mas na postura que tiveram e acredito que só assim é que ficamos mais fortes.»
Youssef Chermiti de volta: «É um jogador que esteve no Everton. Esteve na Premier League. Não teve espaço de jogo na primeira convocatória. Não veio connosco. mas é um jogador como outros que está identificado por nós também. Acaba por ser transferido para o Rangers, onde já fez jogos da Liga Europa, onde também já entrou no campeonato. Tem poucos jogos, mas ontem mandou uma bola na trave num jogo de Liga Europa e fez os 90 minutos. Acaba por ser um jogador que faz sentido. Tem características físicas muito interessantes. Tem uma estatura de 1.95m, à volta disso. Rápido, que sabe segurar a bola, que sabe combinar com os colegas. Esteve no Sporting, esteve no Everton, foi para o Rangers e está a jogar. Portanto, para nós, faz sentido observá-lo mais de perto.»
Mateus Fernandes: «É alguém que - também como o Gustavo Sá - nós entregamos a braçadeira capitão da Seleção. É alguém que respondeu muito bem a essa responsabilidade no primeiro estágio. O Mateus mostrou muita personalidade, muita maturidade para a idade, muita vontade também de transmitir coisas boas para todos. Portanto, além da sua grande qualidade futebolística, da sua atitude e o seu compromisso, está a jogar também Premier League consecutivamente, portanto faz-me sentido tê-lo dentro do grupo, apesar de só poder jogar o segundo jogo.»
Ausência de Gustavo Varela: «À semelhança de outros jogadores como o Afonso Moreira, esteve no primeiro estágio e até foi titular. Tive oportunidade de falar com eles e tiveram um comportamento muito bom. Mas, como disse desde o início, este é um grupo que tem de estar aberto. É importante aumentar ao máximo a nossa competitividade interna e que todos os jogadores sintam que podem ter uma oportunidade nos Sub-21, que fazem parte do projeto e estão a ser acompanhados. Neste momento vão fazer o estágio com os Sub-20, porque ainda têm idade para isso, mas continuam no espaço da Seleção. O trabalho em equipa passa precisamente por isto: garantir que, com boas prestações, os jogadores nunca abandonem o espaço da seleção, podendo continuar nos Sub-20 e abrindo também espaço para outros entrarem nos Sub-21. Dentro deste cenário, todos sabem que têm lugar, seja nos Sub-21, nos Sub-20 ou noutros escalões. O Gustavo, neste estágio, estará com os Sub-20.
Mensagem para os adeptos: «A experiência em Barcelos foi fantástica. Sentimo-nos muito acarinhados, com quase oito mil pessoas no jogo. Estar a cantar o hino e ver as pessoas connosco são pequenos pormenores que valorizamos muito, porque ajudam ao crescimento destes jovens. É importante ter público, sentir um ambiente que puxa por eles e os incentiva, mesmo quando as coisas não correm tão bem. Só assim teremos uma equipa cada vez mais confiante. Quero agradecer aos adeptos em Barcelos e a todos os portugueses que apoiaram a seleção Sub-21.
Agora pedimos o mesmo em Portimão. Queremos que os portugueses, especialmente os que vivem no Algarve, se desloquem ao estádio para apoiar os nossos jovens jogadores. Jogamos por Portugal, por todos, e queremos gerar emoções à volta do jogo. Em Barcelos, estávamos 0-0 ao intervalo e o público aplaudiu a equipa; na segunda parte ganhámos 5-0. Esse alento fez diferença. Aproveito também para destacar a preocupação em ter bilhetes gratuitos, numa tentativa clara de aproximar a Seleção Sub-21 do público português. O meu apelo é simples: levantem os bilhetes e venham apoiar-nos.»
Langsung