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·22 Oktober 2025

Ineficiência ofensiva afasta São Paulo do pelotão de frente no Brasileirão

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A dura derrota por 3 a 0 para o Mirassol, no último domingo, expôs de forma contundente um problema crônico do São Paulo neste ano de 2025: a dificuldade para construir e ser efetivo no setor de ataque.

Seja por problemas de encaixe na ideia de jogo de Hernán Crespo ou até mesmo pelos problemas constantes com lesão de peças importantes no ataque, o Tricolor, atualmente na nona colocação do Brasileirão, vê a falta de consistência se consolidar através dos números.


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Problema tático, técnico e estrutural

Já caminhando para a 30ª rodada do Brasileiro, o São Paulo tem a pior média de finalizações certas por jogo da competição, com apenas 3,6 chutes ao gol por jogo. O desempenho só é melhor que o do Corinthians (3,4) e o Juventude (3,1)

O dado é sintomático de um ataque que pouco produz e finaliza com baixa precisão, mesmo com domínio de posse em diversas partidas. Fatores que afastam, neste momento, o Tricolor da briga por vaga na Libertadores, por exemplo.

Nas três derrotas mais recentes, o padrão se repetiu: nove finalizações certas no total, sendo três diante do Mirassol, uma contra o Grêmio e cinco frente ao Palmeiras. A dificuldade em transformar posse e volume de jogo em chances reais vem sendo uma constante, especialmente contra equipes que se fecham em linhas baixas.

Ampliando o recorte, fica nítido que o problema não é nenhuma novidade no Morumbi. Tendo em vista os dez últimos jogos, o Tricolor superou a marca de cinco finalizações certas em uma única ocasião (no empate sem gols com a LDU), que culminou na eliminação são-paulina da Libertadores. 

Nestas últimas dez partidas citadas acima, o time de Hernán Crespo só balançou as redes em três jogos, passando em branco em sete oportunidades. Um dado que reflete a ausência de alternativas ofensivas e da previsibilidade do modelo de jogo. A equipe tem trocado passes com lentidão, dependendo excessivamente dos laterais e carecendo de jogadores capazes de romper linhas ou oferecer profundidade.

As ausências por lesão também possuem uma responsabilidade significativa neste cenário. Sem poder contar com nomes como Calleri, André Silva, Oscar e Lucas (este último o único a se recuperar de lesão), o Tricolor não encontrou soluções para reposição no mercado, não apostou como deveria na base e sofreu com a escassez de peças no setor.

Recalcular a rota faltando tão pouco para o fim da temporada não parece uma solução palpável, mas é necessária uma reflexão por parte da comissão técnica o quanto antes para uma mudança imediata de panorama.

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