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·25 September 2025

«João Félix falhou porque é impossível competir com os clubes árabes»

Gambar artikel:«João Félix falhou porque é impossível competir com os clubes árabes»

Em entrevista à CNN/TVI, o atual presidente do Benfica, Rui Costa, falou enquanto candidato à presidência do clube encarnado, referindo o dia que em assumiu o lugar de Luís Filipe Vieira e o que implicou ocupar o cargo.

Rui Costa em discurso direto:

Críticas de Luís Filipe Vieira: «É uma pena porque trabalhámos tantos anos juntos e nunca me tinha dito nada disso. Nunca mais falei com ele, mas nunca o traí como ele disse. Aquilo que importava ao Benfica era que se apresentasse um novo presidente e foi isso que eu fiz.»


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Assumir a presidência: «Quem é o ser humano que está preparado para de manhã estar a fazer um trabalho e, à tarde, assumir uma das maiores instituições desportivas do país? Eu não disse que estava impreparado, mas sim que no dia que fosse confrontado com esta situação, quem é que está preparado? Tornar-me presidente do dia para a noite, onde tenho que alterar a minha vida pessoal, é difícil estar preparado. Mas isso não significa que eu não tivesse tido a responsabilidade de aceitar este cargo, se não tivesse o benfiquismo e as qualidades para o fazer. Foi isso que me levou a dar a cara naquele momento, quando mais ninguém apareceu.»

Problemas com a justiça: «Não só tenho a consciência tranquila, como é essencialmente, um dos pilares do meu mandato: devolver a credibilidade ao Benfica. Durante estes quatro anos, não tivemos qualquer problema com a justiça. Portanto, se houve coisa bem feita, foi devolver essa credibilidade ao clube e aos sócios. Só eu sei o trabalho que tive de fazer.»

Trunfo eleitoral: «Não é Mourinho, é treinador do Benfica e não do Rui Costa. Estamos em período eleitoral e tudo serve para julgar o que quer que seja. O que mais interessa aos adeptos são as vitórias e tivemos quatro. O ano passado ficou claramente o dissabor e a frustração de não termos ganho mais, mas fomos uma equipa que nunca deixou de ser competitiva e que lutou até ao último dia por todas as competições. No meu mandato, fizemos o melhor ciclo europeu. As promessas são melhorar o que temos para melhorar e reforçar a muita coisa que foi bem feita.»

Investimento: «É um plantel equilibrado, aliás, o próprio Bruno Lage admitiu que o plantel tinha sido feito entre a estrutura e a equipa técnica. Quando um treinador está satisfeito com um plantel, como é que um presidente não pode estar?»

Despedimento de Lage: «De junho até setembro foi-se criando um desgaste em que chega ao momento da semana que nós passámos. Bruno Lage percebeu isso também. A derrota com o Qarabag, vindo de um empate em casa com o Santa Clara, é muito pesada. Tenho mesmo muita pena, mas, considerando com todos os dados na minha posse, era o que se aplicava naquele momento. Evitou-se uma coisa que estava a ficar pesada.»

Falta de atividade: «Manifestei-me logo a seguir ao jogo. Os adeptos do Benfica queixam-se de eu não falar todas as vezes em que sentem que o clube não foi beneficiado. Um presidente não tem que estar sempre a falar. Percebo o que os adeptos pensam, mas nunca me deixei de manifestar quando necessário. Agora, não penso que seja o melhor para um presidente estar a expor-se todos os dias. Mas isso não implica que esteja apenas a assistir impávido e sereno.»

Pedro Proença: «Tive a oportunidade de explicar que o Benfica não apoia a pessoa Pedro Proença, mas sim o projeto, assim como todos os clubes que o fizeram. Percebo os adeptos do Benfica e estou completamente inteirado, mas ao apoiarmos este projeto, considerámos que este era o melhor entre aqueles que estavam disponíveis. O futebol português está numa fase de mudança e aí, o Benfica jamais pode estar ausente dessas decisões, bem antes pelo contrário.»

João Félix: «Houve uma grande expectativa e procurámos que houvesse essa certeza. Falhou porque é impossível para nós combater com clubes árabes. O João estava determinado em vir para o Benfica, enquanto as negociações com o Chelsea duraram, mas até ao momento em que depois apareceu uma proposta da Arábia, na qual ele considerou irrecusável. Quanto a isto, por mais vontade que se tenha, não consigo combater com os valores árabes.»

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