José Mourinho e as críticas aos árbitros: «Não tenho intenção de criar um ambiente negativo» | OneFootball

Em antevisão à partida com o Gil Vicente, o treinador do Benfica, José Mourinho, abordou as arbitragens, as dificuldades até se ver uma equipa à sua imagem, o reencontro com César Peixoto e as fortes declarações após o último jogo.

José Mourinho em discurso direto:

Arbitragens: «Uma coisa óbvia para mim é que antes do jogo não falo de árbitros. Significa que não tenho intenção de criar um ambiente negativo, principalmente quando jogamos em casa. Depois do jogo, se alguém me disser que não se pode falar do árbitro, não falo e ponto final parágrafo. Se sentir a liberdade de fazer o meu comentário ao jogo, como normalmente gosto de fazer, tenho o maior prazer, até porque poderei ajudar. Agora comparar as arbitragens em Portugal e na Turquia não entra aqui. Só desejo que no final do próximo jogo, possa dizer que o árbitro esteve bem.»

Longo processo: «É muito difícil afinar, porque quanto mais jogamos, mais fadiga vamos ter e isso significa menos trabalho de campo. Honestamente, não sei quando é que vamos ver uma equipa com que me identifico. Vamos jogar com o Chelsea, depois com o FC Porto, a seguir os jogadores desaparecem para a seleção. Já me disseram que íamos fazer aqui umas peladinhas durante 15 dias de oito contra oito, mas seis são treinadores e dois são jogadores... Com o calendário já fica difícil e apanhar uma equipa nesta altura nunca é fácil.»

Reencontro: «Parabéns ao César, que é um dos muitos jogadores meus que virou treinador. A equipa é boa, tem o dedo dele e está bem organizada. É uma equipa boa. A última vez que estive com ele foi na final da Liga dos Campeões e vai ser um prazer revê-lo. Precisamos de ganhar e temos de pensar que vai ser amanhã.»

Substituto de Enzo: «Concordo que o Barreiro tem um bom timing na chegada à área e que se estiver mais preso sofre um pouquinho. Mas por exemplo, na Vila das Aves, quando entrou para o lugar do Enzo, viu-se que é um bom soldado e que tenta cumprir o que se pede. É rápido e sabe parar contra-ataques, até se pode tornar um bom médio defensivo, mas é mais perigoso na chegada à área a partir de trás.»

Dura mensagem: «A deceção era grande e os jogadores que estiveram envolvidos na situação estavam verdadeiramente em baixo. Precisavam de uma mão e não de um critica, que se repartisse mais as culpas. No dia seguinte, disse-lhes que sou muito direto e objetivo, que lhes direi muita coisa boa, mas também muita coisa má.»