Jogada10
·1 Mei 2025
Justiça autoriza envio de provas contra Bruno Henrique, do Flamengo, a STJD e CPI

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A Justiça do Distrito Federal negou, nesta quarta-feira (30), um pedido de parentes de Bruno Henrique, do Flamengo, para decretar o sigilo na investigação. Assim, ela autorizou a Polícia Federal que as provas da apuração sobre o possível envolvimento do atacante com apostas esportivas siga para o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). A informação é do portal “ge”.
A decisão do juiz Fernando Brandini Barbagalo, então, abre a possibilidade de que o órgão possa instaurar um novo inquérito contra o atleta. A acusação gira em torno de um cartão amarelo no duelo com o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023.
Além disso, a Justiça rejeitou um pedido do próprio Bruno Henrique para que reconsiderasse uma decisão anterior. Nela, há a autorização do compartilhamento das mesmas provas com a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, instalada no Senado.
O juiz determinou à Blaze que forneça dados relacionados a quatro dos indiciados pela Polícia Federal. Cabe lembrar que ela é uma das casas citadas em conversas dos celulares dos investigados.
O relatório da investigação conta com 84 páginas e foi entregue à Justiça na última semana. Nesse sentido, a denúncia tem base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte. Agora, o Tribunal desportivo receberá as informações colhidas pela Polícia Federal e poderá instaurar novo inquérito contra o atacante.
A PF também indiciou o irmão do atleta, Wander, a cunhada Ludmylla Araújo Lima, a prima de BH, Poliana Ester Nunes Cardoso. Outros seis amigos próximos do irmão também estão sob investigação: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.
O Flamengo, por outro lado, informou que ainda não recebeu notificação oficial das autoridades e reforçou a defesa da presunção de inocência.
Em reportagem do Fantástico, da TV Globo, o advogado de defesa do caso, Ricardo Pieri Nunes, ressaltou que as conversas de Whatsapp presentes no relatório estão fora de contexto.