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·16 Juni 2025

Largada dos europeus no Mundial dá sinais aos brasileiros

Gambar artikel:Largada dos europeus no Mundial dá sinais aos brasileiros

O Mundial de Clubes da Fifa começou no meu fim de semana de folga. E como jornalista atento que se preza, aproveitei para acompanhar tudo o que rolou nos Estados Unidos a fim de trazer nesta coluna com riqueza de detalhes.

Será que dessa vez, em um modelo totalmente novo de torneio — com 12 times europeus de prateleiras diferenciadas —, algum brasileiro pode fazer um jogo mais equilibrado? Ao contrário dos habituais duelos no fim do ano, os desta edição inédita ocorrem no meio.


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E bastaram apenas dois jogos de europeus no último domingo para que os sinais “gritassem” para o restante do Mundial — o atropelo do Bayern sobre um time amador da Nova Zelândia (sonoros 10 a 0!) não serve de referência, que fique claro.

A surra que o PSG deu no Atlético de Madrid, no meio da tarde, escancarou observações pontuais. No mesmo Rose Bowl, em Los Angeles, em que Brasil e Itália travaram uma disputa escaldante pelo título em 1994, os franceses impuseram 80% de posse de bola.

Após o gol de abertura no primeiro tempo, os campeões europeus diminuíram o ritmo. Retomaram a pressão na etapa final e, com grande qualidade, se impuseram. Mas, ainda assim, a intensidade não foi aquela a qual vemos nas grandes ligas. E o calor foi a razão para isso.

Isso facilitaria para os latinos? Penso que não necessariamente.

Ficou evidente que os times do Velho Continente, ao contrário dos tradicionais jogos isolados de fim de ano, valorizam esta edição inédita. Desse modo, jogarão com total afinco. Foi o que fez o algoz PSG, bem como a vítima, o Atlético de Madrid.

Só que, mais clara ainda, é a certeza de que a alta temperatura será um fator preponderante nesta competição. É aí, portanto, que o banco de reservas tem tudo para fazer a diferença. Os times que tiverem melhor reposição estarão mais próximos de vencer.

Em seguida, Porto e  Palmeiras mediram forças em um confronto aberto com bom ritmo e oportunidades para ambos os lados. Em especial na primeira etapa quando os brasileiros foram um pouco superiores.

Até que Abel Ferreira, no segundo tempo, apostou nas mudanças do meio para frente. Com as cinco substituições, o Verdão deixou claro que as alternativas do elenco eram maiores. Mas, apesar do domínio, faltou efetividade aos brasileiros na segunda etapa.

Situação inversa neste Mundial

Assim, podemos notar que a segunda prateleira da Europa não é superior ao que se vê nos melhores times do Brasil. O aspecto físico também gritou. Afinal, os brasileiros sempre chegaram para o Mundial em dezembro, consumidos pela temporada de mais de 70 partidas.

Dessa vez, a situção é diferente: os europeus chegam para o torneio da Fifa no fim de suas temporadas, enquanto os representantes brasileiros estão no meio — longe, portanto, do esgotamento de anos anteriores.

Os sinais estão aí para quem quiser ver. Ignorá-los ou respeitá-los pode ser o primeiro passo para o (in)sucesso. Ainda que a elite do futebol europeu pareça superior, nunca foi tão possível encarar essas equipes como agora.

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