Lucas Gonçalves analisa derrota do Atlético e explica mudanças no time: “Confiança dos jogadores está em baixa”

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Mercado do Futebol

·1 September 2025

Lucas Gonçalves analisa derrota do Atlético e explica mudanças no time: “Confiança dos jogadores está em baixa”

Na noite de ontem, pela 22ª rodada do Brasileirão 2025, o Atlético visitou o Vitória no Barradão, no último jogo antes da pausa para a Data FIFA, e acabou derrotado por 1 a 0, com o tento rubro-negro marcado logo nos minutos iniciais, por Erick.

Ao final do jogo, o comandante interino do time mineiro, Lucas Gonçalves, falou sobre o momento delicado do time e explicou a respeito de mudanças ao longo do confronto, como a entrada de muitos atacantes e as alterações na saída de bola.

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“Realmente, acabamos pagando com o resultado pelos primeiros 15 minutos. Demoramos um pouco a entender oq eu era a ideia de jogo, a atmosfera que se iria criar aqui. E foi conversado sobre isso. A partir do momento que você sai perdendo cedo num jogo como esse, favorece muito a estratégia do adversário. Conseguimos ainda melhorar no primeiro tempo, não o suficiente pelo empate. No segundo tempo, acho que evoluímos ainda mais, principalmente com as trocas, a equipe ficou mais ofensiva. Quando a gente vive um momento desfavorável, a confiança dos jogadores fica em baixa. Na hora do último lance, a finalização, de fazer o gol, as coisas acabam não acontecendo. São fases que acontecem no futebol. Quem vive nisso sabe que é difícil passar por esse momento. Agora, é tentar retomar a confiança e buscar crescer no campeonato”.

O interino seguiu falando sobre as estratégias iniciais pro jogo, e afirmando que os primeiros minutos foram determinantes para o resultado final. Além disso, mesmo com tantos atacantes em campo, o time não conseguiu marcar. Para Lucas Gonçalves, o problema não foi a criação de chances, mas sim a finalização.

“Nós precisávamos buscar o resultado. Fomos colocando jogadores à frente, mantendo uma estrutura. Primeiro, fizemos uma saída de três com dois e cinco na frente. Chegou um momento do jogo em que precisávamos da vitória de qualquer forma, e abrimos mão da saída de três para fazer dois, dois e seis na frente, com Rony e Hulk mais enfiados”. Nos primeiros 15 minutos ali, demoramos a entender e a marcar o Vitória, não encurtamos bem quem tinha a bola, demos um pouco de espaço, que dá muito conforto ao jogador que tem a bola, e acabaram achando essas situações. No segundo tempo, o próprio Vitória acabou abaixando o segundo bloco, com o placar favorável, e nós criamos oportunidades, criamos volume no campo ofensivo, e expostos para os contra-ataques. A bola não entrou em situações de profundidade porque os nossos jogadores, o Franco e Alonso, conseguiram sustentar. É o risco que se corre na busca pela vitória”