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·14 November 2025
Lucas Moura sente o joelho e vira dúvida no São Paulo...um cenário comum em 2025

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O São Paulo voltou a ter que lidar com um fantasma que marcou toda a temporada de 2025: o departamento médico. E, mais uma vez, com um nome que se tornou central nesse problema. Lucas Moura voltou a sentir dores no joelho direito e virou dúvida para o Majestoso contra o Corinthians, na próxima quinta-feira (20), reacendendo a preocupação sobre a condição física do camisa 7 e o impacto da sua ausência no desempenho ofensivo do Tricolor.
Aos 31 anos, Lucas vive uma das temporadas mais irregulares da carreira. E os problemas nada têm a ver com o rendimento técnico, mas sim com o excesso de lesões.
Proporcionalmente, esta é, de longe, a temporada em que mais o camisa 7 se ausentou por questões médicas desde que retornou ao Morumbi em 2023.
Em 2025, o atacante passou por duas intervenções cirúrgicas no mesmo joelho e enfrentou uma sequência de problemas que o tiraram de campo em momentos decisivos, prejudicando a continuidade e a evolução da equipe.
O drama físico de Lucas começou cedo. Em março, ele sofreu um estiramento na cápsula posterior do joelho direito, lesão que o deixou fora dos gramados por cerca de dois meses. Voltou apenas em maio, porém não resistiu à carga física da sequência: voltou a sentir dores e foi novamente desfalque.
Na tentativa de acelerar o retorno, o atacante realizou uma infiltração em julho. Mas o alívio foi temporário. Em agosto, Lucas precisou passar por uma artroscopia, o que adiou ainda mais a estabilidade desejada. Somente em 25 de setembro ele conseguiu retornar aos gramados de maneira plena. Um retorno que parecia definitivo, mas que agora volta a ser ameaçado por novo incômodo no mesmo local.
No acumulado da temporada, Lucas disputou 26 jogos, sendo 14 como titular e apenas cinco com todos os 90 minutos em campo. Neste recorte, foram cinco gols marcados e uma assistência. Números que poderiam ser muito mais robustos não fosse a série de interrupções.
A ausência de Lucas pesa mais do que as estatísticas sugerem. No modelo ofensivo do São Paulo, o camisa 7 é um dos poucos jogadores capazes de quebrar linhas, acelerar o jogo e gerar desequilíbrio no um contra um, qualidades escassas no elenco atual e que se tornam ainda mais valiosas em um time que sofre com a falta de centroavantes.
Com André Silva e Calleri fora de combate, o Tricolor perdeu profundidade e presença diária na área. Sem esses jogadores, Lucas, quando disponível, assumiu papel ainda mais central na produção ofensiva: recua para iniciar jogadas, acelera transições e se movimenta constantemente para compensar a ausência de referência. Sua ausência reduz drasticamente o repertório da equipe.
A comissão técnica e o departamento médico tricolor tratam o caso com cautela, mas a reincidência do incômodo acende um alerta sobre o desgaste contínuo que pode limitar não apenas o rendimento imediato, mas toda a reta final da temporada.
Para o São Paulo, que ainda sonha com uma vaga na Libertadores de 2026, a indefinição sobre a presença de Lucas no Majestoso é um retrato fiel da temporada: um time que tenta se reconstruir em meio a desfalques, cirurgias, improvisos e carências no ataque.









































