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·19 Mei 2025

Movimento de sabotagem ao ‘Baila, Vini’ ganha força entre torcedores do Barcelona na web

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Torcedores do Barcelona iniciaram uma campanha coordenada nas redes sociais com objetivo de sabotar a avaliação do documentário ‘Baila, Vini’, protagonizado por Vinicius Júnior, na Netflix. O movimento que ganhou força no X e IMDb inventiva usuários a avaliarem a produção com a nota mínima permitida. Ou seja, um de dez. Já o Valencia, citado na obra, estuda processar a plataforma pelo conteúdo.

A iniciativa viralizou por meio de publicações em espanhol com a mensagem: “Dever moral de todos: entrar no IMDb, buscar ‘Baila, Vini’ e dar 1/10”. Tal estratégia resultou em um rebaixamento expressivo da nota atribuída à obra de críticas na plataforma. Até o sábado (17), por exemplo, o título aparecia com média de 2,2.


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O ato, interpretado por muitos como uma reação motivada por rivalidade clubística e possivelmente preconceituosa, ocorre no contexto de fortes críticas feitas pelo atacante à conduta do futebol espanhol em relação ao racismo.

Documentário aborda luta de Vini Jr.

O documentário apresenta a trajetória do jogador desde sua infância em São Gonçalo até a consagração no Real Madrid. A obra explora, sobretudo, o enfrentamento de episódios de racismo vividos pelo atleta em diferentes estádios da Espanha. Justamente neste trecho em que o Valencia ganha mais notoriedade na produção.

Com direção de Andrucha Waddington e Emilio Domingos, a produção contou com 300 horas de gravações ao longo de um ano e meio. A obra, aliás, teve apoio do próprio Real Madrid para acesso aos bastidores do clube.

O material também retrata bastidores familiares — como a ida de seus parentes à final da Champions League, além de declarações de companheiros de time e treinadores. Os momentos mais sensíveis, conforme os diretores, envolvem as passagens em que se relembra os ataques sofridos em campo.

A ausência da produção no estádio do Valencia, local de um dos casos mais graves, aconteceu por negativa de acesso à equipe do documentário ao clube. O relato é confirmado pela própria direção.

Protestos e incidentes racistas

Durante a comemoração do título espanhol, um torcedor catalão desfilou pelas ruas com uma camisa do Real Madrid estilizada com o nome “Ficticius” e o número zero. Uma alusão pejorativa ao nome de Vinicius. O homem ainda se pintou com tinta preta, utilizando a prática do “blackface” — um gesto amplamente reconhecido como expressão racista.

O ato gerou ampla indignação nas redes sociais e reforçou a escalada de ataques contra o jogador brasileiro.

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Reação institucional

Conforme mencionado, o Valencia demonstrou incômodo com o conteúdo exibido. Informações locais indicam que agora a cúpula estuda processar a Netflix pela inclusão de cenas do duelo em que o astro se torna vítima de insultos racistas. Os espanhóis alegam que a plataforma distorceu os fatos ao afirmar os xingamentos de “macaco”, visto que torcedores supostamente gritaram “tolo”.

A possível ação judicial se soma ao histórico recente de punições aplicadas pela Justiça espanhola. Em maio, cinco torcedores do Real Valladolid foram condenados a um ano de prisão por ofensas contra Vinicius. O episódio ocorrido em 2022 representa um marco na aplicação de sanções legais por racismo em eventos esportivos na Espanha.

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