Jogada10
·27 Oktober 2025
MP recorre após réus serem absolvidos em caso do Ninho do Urubu

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com um recurso de apelação no processo referente ao incêndio no Ninho do Urubu. Afinal, os sete réus foram absolvidos em primeira instância na Justiça, na última semana. O episódio no centro de treinamento do Flamengo aconteceu em 8 de fevereiro de 2019, e deixou 10 jovens mortos, além de três feridos.
Agora, o MP vai apresentar suas razões para o recurso, e os sete réus vão poder se manifestar antes da decisão em segunda instância.
Ao todo, sete pessoas respondiam pelos crimes de incêndio culposo qualificado com resultado morte. São eles: Márcio Garotti (diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020), Marcelo Maia de Sá (diretor adjunto de patrimônio do Flamengo); Danilo Duarte, Fabio Hilário da Silva e Weslley Gimenes (engenheiros responsáveis técnicos da NHJ, empresa de contêineres); Claudia Pereira Rodrigues (responsável pela assinatura dos contratos da NHJ); Edson Colman (sócio da Colman Refrigeração, que realizava manutenção nos aparelhos de ar-condicionado).
Depois da abolvição, a Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu publicou uma carta apontando que a absolvição dos réus “renova o sentimento de impunidade e fragiliza o mecanismo de proteção à vida e à segurança.

Ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello não mais réu desde fevereiro de 2025. À época, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) acatou um pedido do MPRJ. A decisão se deu porque o processo já tinha completado quatro anos, e o ex-mandatário tem mais de 70 anos. Por isso, o tempo para prescrição caiu pela metade. Bandeira foi presidente do Flamengo entre 2013 e 2018.
Além do mandatário, o monitor Marcus Vinicius também está fora da lista. O engenheiro Luiz Felipe e o ex-diretor da base rubro-negra Carlos Noval não tiveram denúncias aceitas. O Ministério Público recorreu, mas manteve-se a decisão.
Em fevereiro, o Flamengo informou que celebrou um acordo com os pais do goleiro Christian Esmério, única família das 10 vítimas fatais do incêndio no Ninho do Urubu em 2019 que não tinha recebido uma indenização. O jovem tinha 15 anos, defendia a seleção de base.
Ainda na antiga gestão, o clube, portanto, acertou outros 10 acordos entre o período pouco após o incêndio e dezembro de 2021. O último na época foi com Rosana de Souza, mãe de Rykelmo. O pai do jogador fez negociação separada e foi um dos primeiros a fechar.









































