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·21 November 2025

Na 12ª rodada da Serie A, Inter e Milan farão dérbi que vale a liderança do campeonato

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A 12ª rodada da Serie A chega carregada de tensão esportiva e implicações diretas na briga pela liderança. No centro do tabuleiro está o Derby della Madonnina, que não apenas opõe Inter e Milan – dois gigantes do futebol mundial – como também coloca frente a frente o líder e o terceiro colocado do campeonato. Um triunfo nerazzurro pode ampliar a margem no topo da tabela; uma vitória rossonera, por sua vez, tem o poder de rearrumar a classificação e reacender a disputa pelo primeiro posto, com Roma, Napoli e Bologna olhando tudo de soslaio. Habitualmente o clássico de Milão transcende o campo esportivo e, neste fim de semana, terá como tempero especial o fato de assumir contornos decisivos para o campeonato.

A rodada também reserva outros duelos de altíssima octanagem emocional. No sábado, Fiorentina e Juventus reacendem uma rivalidade feroz, marcada sobretudo pela postura incendiária da torcida viola, que costuma transformar o Artemio Franchi num caldeirão quando a Velha Senhora aparece. Ambas as equipes procuram um ponto de estabilidade: a Fiorentina tenta se salvar de um início dramático, enquanto a Juventus precisa reencontrar fluidez e contundência ofensiva. Logo depois, Napoli e Atalanta medem forças em confronto que opõe times pressionados por respostas imediatas. Os partenopei tentam recuperar o fôlego após semanas de oscilação, enquanto a Dea chega vivendo um dos períodos mais estéreis de sua trajetória recente e com novo treinador.


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Como pano de fundo de uma jornada já carregada de histórias, vale acompanhar o choque entre a sensação Cremonese e a Roma, que divide a liderança e mantém viva a ambição de título, além do duelo entre Udinese e Bologna, com os bolonheses mirando a consolidação definitiva no grupo dos candidatos à primeira posição. Confira, a seguir, a prévia dos principais jogos da rodada.

O jogão

Domingo, 23/11, 16h45

Inter x Milan

O Derby della Madonnina volta a movimentar Milão num momento em que Inter e Milan apresentam curvas ascendentes e brigam pela liderança da Serie A. Nesta 12ª rodada, o duelo contrapõe nerazzurri, primeiros colocados ao lado da Roma, e rossoneri, na terceira posição compartilhada com o Napoli, mas também memórias recentes que deixam o clássico ainda mais temperado.

Depois de anos de hegemonia da Inter, que vinha de seus vitórias seguidas, a última temporada virou o pêndulo a favor do Milan: foram cinco dérbis sem derrotas para os rossoneri (três triunfos e dois empates), a melhor sequência milanista desde o período entre 2002 e 2005. O cenário se inverteu tão drasticamente que o Diavolo chega ao San Siro com a chance de alcançar três sucessos consecutivos como visitante no clássico – algo que não acontece desde 2005, quando o time treinado por Carlo Ancelotti e liderado pelos carrascos Shevchenko e Kaká costumava levar a melhor sobre a Beneamata.

O empate por 1 a 1 no último encontro pela Serie A abriu uma janela curiosa: Inter e Milan não empatam dois clássicos seguidos no campeonato desde 2016-17, e esse dado contrasta com o momento dos nerazzurri. A equipe de Cristian Chivu venceu 11 das últimas 12 partidas em todas as competições, marcando 28 gols (média de 2,3 por jogo) e sofrendo apenas sete (0,6). E o time não sabe o que é empatar desde junho, em sua estreia pela Copa do Mundo de Clubes, contra o Monterrey. Em paralelo, porém, está em aberto um jejum incômodo: desde a vitória sobre o Milan em abril e 2024, que lhe rendeu o vigésimo scudetto, a Beneamata enfrentou o Diavolo, Juventus e Napoli 11 vezes sem vencer (cinco igualdades e seis derrotas), acumulando quedas contra os dois últimos rivais neste certame.

O Milan, por sua vez, vive seu melhor momento em mais de dois anos. O time somou apenas uma derrota nas 13 partidas da temporada, na abertura da Serie A, contra a Cremonese, e está invicto há 11 duelos (sete vitórias e quatro empates), sequência que remete ao rendimento do período que culminou no título de 2022. A equipe deposita a sua confiança na boa forma de Rafael Leão, que já participou de sete gols contra a Inter – três tentos e quatro assistências –, marca inferior, em sua trajetória rossonera, somente àquelas que produziu ante Lazio e Roma.

Do outro lado, Lautaro prepara-se para sua 350ª partida com a camisa da Inter e mira um marco histórico: já marcou nove gols no Derby della Madonnina e, se balançar as redes novamente, torna-se apenas o sétimo jogador a atingir a casa dos dois dígitos no confronto – do qual, aliás, é o maior artilheiro em atividade. Na história nerazzurra, apenas Meazza (12) e Nyers (11) possuem números superiores diante do Milan.

Prováveis escalações

Inter: Sommer; Akanji, Bisseck, Bastoni; Carlos Augusto, Barella, Çalhanoglu, Zielinski, Dimarco; Thuram, Lautaro.

Milan: Maignan; Tomori, Gabbia, Pavlovic; Saelemaekers, Fofana, Modric, Rabiot, Bartesaghi; Pulisic, Rafael Leão.

Fique de olho

Sábado, 22/11, 14h

Fiorentina x Juventus

O encontro entre Fiorentina e Juventus chega num momento em que ambos os lados caminham sobre terreno instável, opondo uma mandante pressionada e uma visitante irregular. Enquanto a Viola ainda não venceu na Serie A, a Velha Senhora almeja recuperar consistência e entrar na briga pelo scudetto. Não à toa, as duas rivais demitiram os técnicos que começaram a temporada e iniciaram novos trabalhos – Paolo Vanoli estreou na 11ª rodada e Luciano Spalletti, na 10ª.

A Fiorentina, mergulhada numa seca de vitórias que já dura 11 rodadas, vive um início de campeonato que, historicamente, sugere desfecho delicado: desde o início da era dos três pontos por triunfo, em 1994, apenas duas equipes conseguiram evitar o rebaixamento após um arranque tão pobre – a Reggina, em 2007-08, e o Cagliari em 2005-06, este último com retrospecto ainda pior, sem sucessos nas primeiras 12 jornadas. O peso dessa estatística convive com uma pequena fagulha de esperança: depois de três partidas consecutivas sem marcar contra a Juventus, a Viola reagiu nos dois duelos mais recentes (uma vitória e um empate), somando cinco gols no recorte. Os gigliati não passam três jogos seguidos sem perder para os bianconeri desde 2008.

Há outros números que alimentam certo otimismo para a Fiorentina: foram duas vitórias nas últimas quatro recepções à Juventus (além de um empate e uma derrota), o mesmo total de triunfos obtidos nos 19 encontros anteriores em Florença. A defesa, inclusive, fechou a porta no duelo mais recente no Artemio Franchi e não soma dois clean sheets consecutivos em casa contra a Juve desde 1998. Só que o estádio deixou de ser uma fortaleza para os toscanos. A Viola perdeu quatro dos cinco jogos em casa neste campeonato e ainda pode registrar o pior início como mandante da sua história na Serie A – superando a marca negativa de 1977-78.

A Velha Senhora, por sua vez, vive um momento ofensivo inquietante. A equipe passou quatro das últimas seis partidas de Serie A sem marcar, caindo de uma média de 1,6 gol por jogo para apenas 0,8 no período. Oscilante também fora de casa, a Juventus venceu duas vezes, empatou uma e perdeu duas nas primeiras cinco visitas – um desempenho que só foi pior em três temporadas da era dos três pontos (1995-96, 1998-99 e 2015-16), quando acumulou ao menos três derrotas nas seis primeiras viagens.

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Vivendo momento turbulento, o Napoli tentará reagir contra uma Atalanta pressionada e em início de novo ciclo (Getty)

Sábado, 22/11, 16h45

Napoli x Atalanta

O duelo entre Napoli e Atalanta coloca frente a frente dois times que vivem momentos igualmente desconfortáveis. A trupe de Antonio Conte tenta recuperar a contundência e a Dea, agora treinada pelo napolitano Raffaele Palladino, busca romper a longa sequência sem vitórias e deixar a – atualmente pouco usual – 13ª posição da Serie A. O confronto promete tensão e bastante imprevisibilidade, já que nenhuma das equipes tem entregado performances satisfatórias.

A ausência de empates nesse confronto desde outubro de 2019 ajuda a explicar o tom imprevisível. De lá para cá, foram seis vitórias napolitanas e cinco bergamascas, com a Dea sempre encontrando o caminho do gol – e, nas três últimas partidas, marcando ao menos duas vezes, algo que só havia conseguido em 2020 e 1958. Se a constância ofensiva recente da Atalanta contra o adversário é um dado relevante, o desempenho longe de Bérgamo também merece atenção. O time venceu por 3 a 0 nas duas últimas visitas ao Napoli, algo inédito, e pode alcançar um feito histórico: três triunfos externos consecutivos com margem de ao menos três gols, marca só alcançada em toda sua história de Serie A contra o Sassuolo. Todo esse histórico positivo, porém, foi obtido na gestão de Gian Piero Gasperini, que já parece uma distante lembrança para os nerazzurri.

Afinal, a campanha atual da Atalanta destoa bastante. A equipe carrega sua pior série sem vencer na liga desde 2018 – sete jogos, sendo cinco empates e duas derrotas. Como visitante, até o momento, soma uma vitória, três empates e uma derrota nas primeiras cinco viagens, e nenhuma sequência de resultados positivos desde o bom (e ilusório) arranque da temporada, sob o comando do já demitido Ivan Juric. Palladino, que foi colega do croata e treinado por Gasperini no Genoa, tenta reverter o quadro e pode contar com Lookman. O nigeriano tem no Napoli uma de suas vítimas prediletas: são cinco gols contra os azzurri pelo campeonato, incluindo uma doppietta no Diego Armando Maradona, em novembro de 2024.

O Napoli, por sua vez, vive uma crise de produção ofensiva preocupante. O time ficou sem marcar em três das últimas cinco partidas, incluindo as duas mais recentes, e não chega a três jogos consecutivos zerado desde o turbulento período entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, quando fracassou de maneira retumbante na campanha de defesa de seu terceiro scudetto. Ao mesmo tempo, mantém uma fortaleza que tende a jogar do seu lado: os partenopei estão invictos há 16 jogos em casa na Serie A (12 vitórias, quatro empates) e miram uma sequência ainda mais longa, que não alcançam desde 2021, quando chegaram a 18 compromissos sem derrota.

Demais jogos

Sábado, 22/11, 11h Cagliari x Genoa Udinese x Bologna

Domingo, 23/11, 8h30 Verona x Parma

Domingo, 23/11, 11h Cremonese x Roma

Domingo, 23/11, 14h Lazio x Lecce

Segunda, 24/11, 14h30 Torino x Como

Segunda, 24/11, 16h45 Sassuolo x Pisa

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