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·4 Agustus 2025
Noronha omite intervenções do Benfica na centralização

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·4 Agustus 2025
Não há pachorra, senhor candidato.
O comunicado de João Noronha Lopes sobre a centralização dos direitos televisivos é mais uma prova de que a sua campanha vive obcecada com o soundbite, e não com soluções. Pede liderança, mas recusa responsabilidade. Grita “transparência”, mas omite os factos. E acusa a Direção de agir “só quando há eleições”.
Vamos aos factos, porque convém repeti-los quantas vezes forem necessárias:
João Diogo Manteigas fez um comunicado equilibrado, sem ataques, limitando-se a exortar o clube a divulgar o modelo da centralização. Gesto natural e saudável em democracia.
Noronha Lopes colou-se ao tema, com uma lista de queixas já lidas e recicladas. Fala em “chegar tarde” quando o Benfica já tem histórico de posições públicas sobre o tema, com intervenções de Domingos Soares de Oliveira, Luís Mendes e Nuno Catarino. Mais do que comunicação, houve ação.
Diz que foi ignorado quando alertou para os riscos. Mas esquece que não lidera o Benfica, nem fala em nome dos sócios. Se quis marcar posição, que tivesse apresentado propostas claras ou alternativas viáveis. Não o fez.
A cereja no topo: “só agem quando há eleições”. Uma frase feita, fácil, e falsa. Basta ver o histórico. Basta olhar para o que foi dito, feito e debatido publicamente desde 2022. É só ir ao site do clube e à imprensa. A informação está lá, para quem quiser ver.
Se há algo inaceitável neste processo, não é o timing da Direção. É o aproveitamento político de um dossiê sério, profundo e sensível para tentar marcar pontos numa campanha que, até agora, tem sido feita de ressentimento e slogans vazios.