Notas, destaques e muito mais: veja análise tática de Palmeiras 🆚 Porto | OneFootball

Em confronto tático decisivo pela primeira rodada do Grupo A do Mundial de Clubes da FIFA, Palmeiras e FC Porto não saíram do 0 a 0 no MetLife Stadium, em New Jersey. A partida teve bom ritmo, chances claras e posicionamentos sólidos, com destaque para a performance defensiva de ambos os lados.

🔍 Análise Tática e Desempenho Individual

Tática: Abel Ferreira apostou em compactação no meio e transições com Estêvão e Vitor Roque, valorizando contra-ataques. Já Martín Anselmi optou por um 4-2-3-1 flexível, buscando brechas entre as linhas palmeirenses. O duelo no meio-campo foi equilibrado, com ambos os times respeitando marcações fortes e explorando mudanças de flanco.

Defesas: Weverton fez defesas seguras, especialmente em cabeçadas, enquanto o jovem suplente Samuel Portugal entrou na vaga por lesão de Diogo Costa e mostrou segurança .

Ataque do Palmeiras: Estêvão fez boas jogadas, embora tenha errados passes e finalizações — destaque aos lances arredondados com Ríos e Maurício em sequência, mas esbarrando no goleiro ou na zaga. Ríos e Maurício oscilaram entre boas iniciativas e decisões precipitadas.

FC Porto: Rodrigo Mora e Samu mostraram mobilidade, mas esbarraram no bloqueio defensivo palmeirense, sem produzir finalizações eficazes.

Ratings individuais (média baseada em diversos veículos):

Cláudio Ramos (Porto): 7.5 - desempenho sereno em sua estreia. Fez boas defesas.

Weverton (Palmeiras): 7.0 - firme em defesas decisivas.

Estêvão (Palmeiras): 7.0 - criativo, mas pouco efetivo de frente ao gol.

Rodrigo Mora (Porto): 6.5 -  bom dinamismo, mas sem definição nas chances.

Vitor Roque (Palmeiras): 6.0 - atuou como pivô, mas sem chegada próxima ao gol.

📋 Pontos Positivos

Postura defensiva organizada: Ambos os times demonstraram compactação e espírito competitivo até o apito final.

Jovens destaques: Estêvão e Mora tiveram lampejos de qualidade, mostrando capacidade de quebrar linhas adversárias .

⚠️ Pontos Negativos

Ineficiência ofensiva: O apagão em frente ao gol – como as falhas em sequência de Estêvão, Maurício e Ríos – escancarou a falta de objetividade ofensiva palmeirense.

Gramado irregular: Ambos os treinadores reclamaram da adaptação ao piso do MetLife Stadium, que prejudicou o toque e ritmo do jogo.

📸 FRANCK FIFE - AFP or licensors