Opinião: Ancelotti acerta ao realizar testes antes de definir o time para a Copa do Mundo | OneFootball

— Continua depois da publicidade —

Carlo Ancelotti convocou, nesta quarta-feira (1º), a Seleção Brasileira para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, que serão disputados nos dias 10 e 14 de outubro, respectivamente. Esta é a terceira lista do técnico à frente da equipe nacional.

Após uma campanha irregular nas Eliminatórias, a Seleção terá nesses dois jogos a oportunidade de mostrar evolução. O treinador optou majoritariamente por atletas que atuam na Europa. Apenas dois jogadores do futebol brasileiro foram chamados: Hugo Souza (Corinthians) e Fabrício Bruno (Cruzeiro). O treinador falou sobre testar novos jogadores antes de fazer uma lista definitiva:

— Essa não é uma lista definitiva hoje. Teremos jogo nessa noite pela Champions, jogo no próximo final de semana. Privilegiamos os jogadores europeus, porque têm que viajar menos do que os jogadores que jogam no Brasil e também por causa do fuso horário. Os jogadores convocados pela primeira vez terão oportunidade comigo, mas não é a lista definitiva. Obviamente que muitos desses jogadores estarão na Copa do Mundo, mas é uma lista que leva em conta também as lesões que tivemos nos últimos dias. É uma oportunidade para outros demonstrarem suas qualidades.

Desfalques importantes

Ancelotti não pôde contar com o atacante Raphinha, do Barcelona, que está lesionado. Outros nomes que também ficaram de fora por problemas físicos são Marquinhos, Alex Sandro, Andrey Santos e Alisson, todos presentes nas duas primeiras convocações do italiano. Neymar, ainda em recuperação, também segue ausente.

Além disso, o lateral Vanderson deixou o gramado carregado na partida entre Monaco e Manchester City, pela Champions League, pouco depois de ser convocado. O jogador precisou ser substituído ainda no primeiro tempo e deve ser cortado da lista.

Amistosos como teste

Os confrontos contra Coreia do Sul e Japão serão importantes para avaliar a evolução da Seleção. Os últimos jogos das Eliminatórias não são parâmetro suficiente para medir o trabalho de Ancelotti, que ainda busca adaptação e maior familiaridade com o futebol brasileiro.