Esporte News Mundo
·12 November 2025
Palmeiras cobra equilíbrio para o Brasileirão: ‘Que seja decidido nas quatro linhas’

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·12 November 2025

O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, fez um apelo público para que o Campeonato Brasileiro seja decidido apenas dentro de campo.
Durante o lançamento do Campeonato Paulista de 2026, o dirigente comentou sobre o momento decisivo da competição nacional e alertou para riscos de “desequilíbrio”, tanto em função de julgamentos no STJD quanto da sobrecarga provocada pelo calendário.
Sem mencionar nomes diretamente, Barros fez referência ao caso do atacante Vitor Roque, que será julgado na próxima segunda-feira (17) por um post homofóbico publicado após a vitória do Palmeiras sobre o São Paulo. O jogador pode ser suspenso de cinco a dez partidas.
“O Palmeiras tem deixado claro, principalmente através da presidente Leila Pereira, que o Campeonato Brasileiro deve ser decidido nas quatro linhas”, afirmou. “O STJD, a CBF e todas as instituições ligadas ao futebol precisam ter muito cuidado para que as coisas aconteçam dentro das quatro linhas, com respeito aos prazos e de forma equilibrada.”
O dirigente também lembrou que o Palmeiras já havia demonstrado incômodo com o tribunal na semana anterior, após o meia Allan ter uma suspensão de dois jogos mantida por uma expulsão ocorrida em julho. A decisão tirou o jogador do clássico contra o Santos, que será disputado neste sábado (15), às 21h, na Vila Belmiro, em jogo adiado da 12ª rodada.
Para Anderson Barros, esse cenário reforça a necessidade de um debate profundo sobre o calendário nacional, que, segundo ele, compromete a equidade da disputa.
“2025 tem sido um ano desafiador. O Palmeiras vai jogar no sábado com sete convocados, e isso interfere significativamente. O Brasileiro pode ser definido em uma condição de desequilíbrio”, disse. “A busca incessante por um calendário equilibrado é fundamental. A culpa é de todos nós, clubes, federações e CBF. Precisamos trabalhar duro para entender o que é viável e construir algo minimamente razoável.”
O dirigente encerrou reafirmando a posição do clube, de que o título do Brasileirão deve ser decidido “nas quatro linhas”, e não nos tribunais ou nos bastidores administrativos do futebol.









































