Zerozero
·20 Desember 2025
Panteras Negras FC acusam Garrido de estar «incontactável»; dirigente desmente

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·20 Desember 2025

Pouco tempo depois do Boavista anunciar um voto de confiança por parte dos seus credores, foi a vez do Panteras Negras FC, clube criado por adeptos axadrezados, emitir um comunicado deixando críticas a Rui Garrido Pereira, presidente dos boavisteiros, e fazer um ponto de situação relativamente a toda esta situação.
Segundo o emblema que disputa a AF Porto I Divisão Série 5, o dirigente está «incontactável» e o histórico emblema da cidade do Porto não «recebeu qualquer verba» para dar a volta a este momento.
«Falámos com a administradora de insolvência que, até a hora desta mensagem, não recebeu qualquer verba nem conseguiu contactar o presidente do clube. Estamos praticamente a 24 horas do prazo concedido pelo tribunal e o risco de incumprimento - e, com isso, o fim do Boavista - volta a estar em cima da mesa, desta vez sem margem para renegociar seja o que for», lê-se.
Contactado pelo zerozero, Rui Garrido desmentiu categoricamente essas informações, afirmando que nunca esteve «incontactável». O presidente do Boavista FC, aliás, acrescentou que mantém «total empenho em reunir as condições necessárias para cumprir o que foi acordado com o tribunal».
«O Presidente do Boavista garantiu na passada terça-feira em tribunal ter conseguido naquele dia, de manhã, uma solução financeira para manter as portas do Boavista FC abertas.
De seguida, credores e tribunal deram um último voto de confiança dando ao clube até dia 22 para entregar a administradora de insolvência 55 mil euros (despesas mensais), dia 10/1 novamente 55 mil euros mais 75 mil euros (relativos à primeira parcela de um valor de 200 mil euros que a direção recebeu das modalidades amadoras e omitiu da administradora de insolvência, sem que se conheça o rasto deste dinheiro) e nos dias 10/2 e 10/3 novamente 55 mil mais os 75 mil euros. Tudo isto e matéria registada em ata daquela audiência. Ficou também registado ser esta a última oportunidade e que na falha de um dos compromissos atrás referidos o clube encerram com efeitos imediatos as portas. Desde então o clube lançou a campanha pública de angariação de verbas.
Confrontado, o presidente assume não ter nada mais do que isso. Falámos com a administradora de insolvência que, até a hora desta mensagem, não recebeu qualquer verba nem conseguiu contactar o presidente do clube. Estamos praticamente a 24 horas do prazo concedido pelo tribunal e o risco de incumprimento - e, com isso, o fim do Boavista - volta a estar em cima da mesa, desta vez sem margem para renegociar seja o que for», lê-se.»









































